Autor(es):
Silva, Maria José
; Alves, A.C.L.
; Pereira, Carla
; Carvalho, Marieta
; Mena, Elisabete
; Mestre, Rui
; Azevedo, Jorge
Data: 2005
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/5851
Origem: Biblioteca Digital do IPB
Assunto(s): Raça Bísara; Carcaças; Composição tecidular
Descrição
A composição tecidular de uma carcaça pode ser estimada recorrendo a metodologias in vivo e ex vivo. A dissecação total de uma carcaça em músculo, osso e gordura é considerada a técnica ideal no conhecimento da composição tecidular (Fisher e De Boer, 1994). Este conhecimento é importante para que os produtores possam escolher o maneio dos animais que melhor se adequa às exigências do mercado.
No presente trabalho determinou-se a composição tecidular da carcaça de suínos da raça Bísara, desde o nascimento até à maturidade. Para tal, foram dissecadas 20 meias carcaças de fêmeas com pesos vivos que variaram entre 10,5 e 228 kg e com graus de maturidade entre 5 e 100%. A desmancha e a dissecação das carcaças foram efectuadas de acordo com o método de referência da União Europeia (Walstra e Merkus, 1995), e decorreram na sala experimental de abate da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
As estimativas dos tecidos da carcaça apresentam um elevado coeficiente de determinação. Em algumas situações, o desvio padrão residual, apesar de apresentar um valor absoluto baixo, pode, em termos relativos, representar erros bastante significativos nas estimativas para carcaças de baixo peso. A perna é a peça que melhor estima a quantidade de músculo e gordura da carcaça, sendo possível obter a quantidade de osso por diferença. Os erros das estimativas dos tecidos da carcaça obtidas com as 5 peças nobres são menores comparativamente aos verificados nas estimativas obtidas com base nas peças individualizadas.