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Síndrome de Noonan. Reavaliação clínica e estudo molecular de 16 casos

Autor(es): B. Sousa, Sérgio cv logo 1 ; Venâncio, Margarida cv logo 2 ; Gabriel, Helena cv logo 3 ; Ramos, Lina cv logo 4 ; Santos, Isabel cv logo 5 ; Beck, Sebastian cv logo 6 ; Jorge, Marta cv logo 7 ; Simão, Luisa cv logo 8 ; Tavares, Purificação cv logo 9 ; M. Saraiva, Jorge cv logo 10

Data: 2014

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa


Descrição
ResumoO Síndrome de Noonan (SN, MIM#163950) é uma patologia do desenvolvimento caracterizada por dismorfia facial típica, baixa estatura e cardiopatia congénita. Tem uma frequência estimada de 1:1000-2500 nascimentos e transmissão autossómica dominante, com neomutações frequentes. Em 30-60% dos casos é possível identificar uma mutação no gene PTPN11.Foram reavaliados clínica, laboratorial e cognitivamente 16 indivíduos com a hipótese diagnóstica de SN, incluindo o estudo molecular do gene PTPN11. Onze dos casos cumpriam os critérios diagnósticos utilizados (SN definitivo) e em cinco casos apenas estavam presentes alguns critérios (SN possível). Os onze indivíduos com o diagnóstico definitivo de SN tinham idades compreendidas entre os 3 e os 33 anos. Neste grupo, dez eram casos index, um dos quais tinha SN/Neurofibromatose de tipo 1 – NF1, sendo nove casos esporádicos e um caso familiar (família com dois indivíduos afectados). Foi identificada uma mutação em cada um dos exões 3 e 8 do gene PTPN11 em dois dos casos index: no caso familiar e uma neomutação, num total de três indivíduos. Dez dos indivíduos (90,9%) apresentavam baixa estatura e cardiopatia congénita: sete com estenose pulmonar (dois com mutação), dois com miocardiopatia hipertrófica (nenhum com mutação), quatro com comunicação inter-ventricular, três com comunicação inter-auricular (nenhum com mutação) e dois com canal atrioventricular (ambos com mutação). Aavaliação psicológica revelou um Q. I. médio de 57. Nos cinco casos com SN possível, não foram identificadas mutações (dois tinham também NF1).Discute-se a correlação genótipo-fenótipo, tendo-se confirmado a menor prevalência de miocardiopatia hipertrófica no grupo com mutação identificada e a ausência de mutações do gene PTPN11 em indivíduos com SN/NF1.
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