Autor(es):
Fialho, Isabel
; Saragoça, José
; Correia, Ana Paula
; Silvestre, M. José
; Gomes, Sónia
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/8241
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Avaliação Externa das Escolas; Relatórios internacionais
Descrição
Ao longo das duas últimas décadas, em contextos sociopolíticos muito diversos, a avaliação
das organizações escolares, assumindo diferentes configurações e domínios de incidência, tem
ocupado um lugar de destaque na agenda das políticas educativas. O Programa de Avaliação
Externa das Escolas (PAEE), instituído em Portugal desde 2007, sob a responsabilidade da
Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC), resultou de um percurso, com mais de uma
década, em programas e em projetos, nacionais e internacionais. A experiência portuguesa no
que concerne aos processos de avaliação externa é ainda muito curta quando comparada com
a de outros países da Europa. Todavia, o caminho percorrido tem conduzido à alteração de
algumas práticas e evidenciou potencialidades e fragilidades nos processos de avaliação, que
têm vindo a ser divulgadas em diversos estudos, pareceres e relatórios sobre a avaliação
externa das escolas, tanto em Portugal como no restante espaço europeu.
Nesta comunicação, apresentamos os resultados de uma análise desenvolvida no âmbito de
um projeto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) -
Impacto e Efeitos da Avaliação Externa nas Escolas do Ensino não Superior (PTDC/CPECED/
116674/2010), que teve como objetivos: i) identificar relatórios europeus com
informação sobre o PAEE; ii) estabelecer comparações entre o PAEE e programas de avaliação
externa, aplicados noutros países; e iii) identificar pontos fortes, pontos fracos e
recomendações do/para o PAEE. Foram identificados quatro relatórios, publicados entre 2009
e 2012, que nos conduzem a um questionamento sobre o PAEE, com evidenciação de
potencialidades ao nível da consolidação de boas práticas reconhecidas internacionalmente e
da reformulação e melhoria de alguns aspetos menos bem conseguidos, que devem ser
revistos ou melhorados.