Description
Os jovens devem ser entendidos como alvos de intervenção de prevenção primária, não somente como alvos passivos, mas essencialmente como agentes ativos de mudança capazes de interiorizarem novos conhecimentos, de desconstruírem mitos, de adquirirem competências e de as utilizarem eficazmente e de refletir sobre os efeitos dos seus comportamentos, tomando decisões pró-ativas de mudanças com repercussões no seu mundo pessoal e comunitário. Neste capítulo apresentam-se algumas razões justificativas da importância das ações preventivas entre os adolescentes, sustentando-a na forma como estes iniciam a construção de relações de intimidade e na(s) vulnerabilidade(s) que esta etapa do seu desenvolvimento apresenta para a ocorrência de VRI. Ainda se apresenta uma perspetiva dos programas de intervenção desenvolvidos e os resultados mais significativos da sua implementação. O capítulo termina com uma exemplificação de um projeto de intervenção, o (O)Usar & Ser Laço Branco desenvolvido na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, dando especial ênfase às estratégias de intervenção, nele definidas, e à implementação do N(amor)o (Im)Perfeito.