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Défice do Cofactor Molibdénio. Um Diagnóstico Diferencial no Recém-nascido com ...

Autor(es): Sequeira, Sílvia cv logo 1 ; Ferreira, Ana Cristina cv logo 2 ; Calado, Eulália cv logo 3

Data: 2014

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa

Assunto(s): Convulsões no recém-nascido; encefalopatia hipóxico-isquémica; molibdénio; hipouricémia; leucomalácia periventricular; encefalomalácia quística


Descrição
Descrevemos um lactente com doença neurológica grave caracterizada por convulsões mioclónicas e tónicas, com início no período neonatal, refractárias a vários anticonvulsivantes, assim como, tetraparésia espástica.A tomografia computorizada e a ressonância magnética cerebrais evidenciaram imagens de leucomalácia periventricular e, posteriormente, de atrofia cerebral progressiva e encefalomalácia quística.Os exames bioquímicos e o estudo da actividade enzimática permitiram o diagnóstico de défice do cofactor molibdénio.O défice do cofactor molibdénio é uma doença rara, autossómica recessiva, que se comporta como um défice combinado da sulfito oxidase e da xantina desidrogenase (ou xantina oxidase) alterando o metabolismo das purinas e da cisteína. A terapêutica é controversa e o prognóstico reservado.O nosso objectivo é relembrar esta patologia no diagnóstico diferencial das convulsões neonatais e da encefalopatia hipóxico-isquémica, sobretudo quando os exames imagiológicos sugerem lesões de leucomalácia no recém-nascido de termo.Salientamos a importância deste diagnóstico diferencial, apesar do prognóstico pobre, devido à possibilidade de aconselhamento genético adequado e diagnóstico pré-natal.
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