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A autoconsciência dos comportamentos dos professores – na escola não há inocentes

Author(s): Veiga-Branco, Augusta cv logo 1 ; Antão, Celeste cv logo 2 ; Ribeiro, Maria Isabel cv logo 3

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/8448

Origin: Biblioteca Digital do IPB

Subject(s): Autoconsciencia; Professores


Description
Os estudos de abordagem interacionista, colocam o homem como ser ativo no seu meio, e simultaneamente influenciado por ele (Mead, 1962), pelo que o professor, como sujeito, nunca é “inocente” ou “ausente”, e a sua intervenção tal como a omissão, ou a presença como a ausência de interação, têm uma representação, uma imagem. Assim, pretende-se conhecer a expressão dos comportamentos relacionais do contexto educativo. Ou seja, como se constrói a sua autoconsciência comportamental? As respostas apresentam-se através da análise de conteúdo dos dispositivos discursivos de uma amostra intencional de 18 professores do ensino básico e secundário do Norte de Portugal, para formar uma “grounded theory”, com base numa árvore categorial de três ramos, cada um com duas gerações. O primeiro ramo: “Turbulências” é a categoria expressiva dos estados emocionais de sofrimento, e gera seis subcategorias: 1ª: “Indisciplina”; 2ª: “Arrogância”; 3ª “Violência”; 4ª: “Desmotivação”; 5ª, “Miúdos Agitados, Impossíveis”; 6ª “Que Professor para estes alunos?” e a 7ª “A Sala de Professores”. Os segundo e terceiro ramos/categorias expressam os sentimentos emocionais subjacentes a reações de evitamento. O segundo designado “Alterações Relacionais e Racionais” gera: 1ª “.Reações abruptas”; 2ª “Surpresa e impreparação”; 3ª “Recriminação pelos pares”. O último expressa as “Reações de Instabilidade, Absorção”, gerando as subcategorias de “Autorrecriminação” e “A culpa”. Concluiu-se que a perceção da Auto Consciência constrói um conjunto de “Alterações Relacionais e Racionais”, partindo e refletindo-se nos contextos de pares e discentes, dando contornos ao tipo de perceção - expressa em termos de contributo - tanto de educação, como processo social, como à exemplificação das relações interpessoais e o respetivo desenvolvimento que delas emerge. A sua intervenção é sempre contabilizada, e tem sempre consequências, para si mesmo, para os pares e para o aluno e seus responsáveis.
Document Type Conference Object
Language Portuguese
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