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Efeito de sistemas de manutenção da superfície do solo na eficiência do uso da ...

Autor(es): Fernandes-Silva, A.A. cv logo 1 ; Brito, Carlos cv logo 2 ; Nogueira, A. cv logo 3 ; Correia, C.M. cv logo 4 ; Moutinho-Pereira, J.M. cv logo 5 ; Silva, E. cv logo 6 ; Malheiro, A. cv logo 7 ; Rodrigues, M.A. cv logo 8

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/7854

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Eficiência de uso da radiação; Manutenção do solo; Olival


Descrição
A produção de biomassa pelas culturas está relacionada com a quantidade de radiação fotossinteticamente ativa intercetada (IPAR) e absorvida pelas folhas, bem como à eficiência com que estas convertem a energia radiante em energia química, pela fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficiência do uso IPAR pela oliveira (0/ea europaea L.) quando cultivada em diferentes sistemas de gestão do solo nem olival de sequeiro (7m x 7m), localizado em Mirandela (40,5°N; 7,2°W). Foram comparados três tratamentos: i) mobilização tradicional (MT), ii) não mobilizado com vegetação espontânea e sem azoto (NMVNsN), iii) cobertura com leguminosas de ciclo anual e resementeira natural, (CL). O olival já vinha a ser mantido nestas condições antes do início deste estudo. Os resultados reportam-se ao ano de 2010 e 2011. A eficiência do uso da radiação (RUE) em termos da produtividade de frutos (RUEF,) e de azeite (RUEAz) foi calculada através da razão entre a massa seca de frutos e da massa de azeite (em matéria seca de frutos), respetivamente, e IPAR anual. Em termos do volume do copado não houve diferenças importantes entre os tratamentos MT e CL, enquanto estas estão presentes no tratamento NMVNsN nos dois anos de estudo; com os maiores valores a serem observados no CL (20,75 ± 3,58) e os menores no último tratamento (14,12 ± 2,71). Em consequência, a IPAR foi sempre superior no CL, 9 e 31% em relação ao MT e NMVNsN, respectivamente, em ambos os anos, indicando que o CL tem maiores potencialidades para produzir mais biomassa. Em termos de produtividade de azeite, em relação à matéria seca, observou-se o maior valor {3,9 t/ha) no CL e o menor no NMVNsN (1,4 t/ha) e que neste caso representou apenas 36% do valor do CL. Quanto ao MT representou cerca de 48% do valor do CL e foi aproximadamente 26% superior ao NMVNsN. A RUEFr foi sempre superior no CL, com menores valores em 2011. Dado que na oliveira a alternância de produções é uma característica importante desta espécie, é de todo conveniente analisar os dados em termos de biénio. Assim, para o biénio 2010-11 a RUEFR foi superior em 2,4 ao MT e 2,7 ao NMVNsN. Já no que respeita à RUEAz foi praticamente constante, 0,14 (MT) e 0,15 g MJ'1 (CL), enquanto os menos valores (0,12 g Mf1) ocorreram no NMVNsN. Nesta fase do estudo os resultados preliminares parecem Indicar que o tratamento CL é o mais promissor.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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