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Do estado (não) educador aos agentes educativos gestores de emoções

Autor(es): Veiga-Branco, Augusta cv logo 1 ; Ribeiro, Maria Isabel cv logo 2 ; Antão, Celeste cv logo 3

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/10222

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Estado educador; Gestão de emoções; Teoria fundamentada nos dados


Descrição
A actual ideologia educativa, parece organizar-se mais em torno da noção de disciplinas com conteúdos a transmitir, do que na noção de professor que partilha saberes, aprendidos, reflectidos e construídos nas experiências. Assim, expõe-se um exercício de desocultação da construção da identidade do professor e da organização do seu campo de trabalho, cuja pertinência se assume aqui, expressa através dos Objetivos, colocados como questões: Como se define actualmente – na percepção dos professores - a política educativa? Que novas competências se tornam necessárias? Porque é sentido como pertinente a necessidade de gestão de emoções? Como está a ser construída esta Competência, e em que situações é aplicável? Para dar resposta às questões formuladas, estruturou-se um estudo de caráter qualitativo, com base de referência na “grounded theory”, partindo da análise de conteúdo aos dispositivos discursivos de uma amostra intencional de 18 professores do ensino básico e secundário do Norte de Portugal. Desta análise, emergiu uma árvore categorial com três gerações de categorias relativas ao campo de trabalho: A primeira situa-se na “Gestão de Emoções” e gera as sub-categorias: “Gestão de Emoções” e “Gestão de Emoções em Grupos”; a 2ª categoria, é relativa às “Turbulências” de contexto, e gera 3 subcategorias: “Uma Caldeira chamada Escola”, “Uma Identidade”, e “De casa às Costas”; a terceira insere as “Desmotivações”, e gera as sub-categorias: “Ninguém é Perfeito”, “O Ministério e Sindicatos”, e “A Situação é Confusa”. Em conclusão, surgiu uma teoria fundamentada nos dados, acerca da expressão da Gestão Emocional destes professores, nas problemáticas e constrangimentos, por eles identificados, no seu campo de acção, em cuja lógica argumentativa, o Ministério da Educação e a gestão escolar são percepcionados como figuras de descrédito, aos quais, a sua lógica conceptual educativa, não reconhece como exemplo de estado educador, nem por isso, lhes prestam tributo.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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