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A Bacia do Algarve: estratigrafia, paleogeografia e tectónica

Autor(es): Terrinha, P. cv logo 1 ; Rocha, R. cv logo 2 ; Rey, J. cv logo 3 ; Cachão, M. cv logo 4 ; Moura, Delminda cv logo 5 ; Roque, C. cv logo 6 ; Martins, L. cv logo 7 ; Valadares, V. cv logo 8 ; Cabral, J. cv logo 9 ; Azevedo, M. R. cv logo 10 ; Barbero, L. cv logo 11 ; Clavijo, E. cv logo 12 ; Dias, R. P. cv logo 13 ; Gafeira, J. cv logo 14 ; Matias, H. cv logo 15 ; Matias, L. cv logo 16 ; Madeira, C. M. S cv logo 17 ; Munhã, J. cv logo 18 ; Rebelo, Luis cv logo 19 ; Ribeiro, C. cv logo 20 ; Vicente, J. cv logo 21 ; Noiva, J. cv logo 22 ; Youbi, N. cv logo 23 ; Bensalah, M. K. cv logo 24

Data: 2006

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/2679

Origem: Sapientia - Universidade do Algarve

Assunto(s): Estratigrafia; Paleogeografia; Algarve


Descrição
A “Bacia do Algarve” corresponde, segundo a literatura científica tradicional, aos terrenos mesocenozóicos que orlam o Sul de Portugal, desde o Cabo de São Vicente ao rio Guadiana (~140km), penetrando irregularmente para o interior entre 3 km a 25 km, sobre terrenos de idade carbónica da Zona Sul Portuguesa. O hiato, de aproximadamente 70 milhões de anos, materializado pela discordância angular entre as rochas sedimentares de tipo flysch do Carbónico, metamorfizadas e deformadas durante a orogenia varisca, e as rochas sedimentares continentais do Triásico inferior provável, separa dois ciclos de Wilson. Os sedimentos carbónicos metamorfizados resultam do empilhamento orogénico de um possível prisma de acrecção associado à orogenia varisca e ao fecho de um oceano paleozóico e formação da Pangeia, enquanto que os sedimentos continentais triásicos resultam do fim do colapso e do arrasamento do orógeno varisco e início do estiramento continental que viriam a culminar com a separação das placas litosféricas África, Eurásia e América.Os sedimentos mais recentes do Mesozóico e os mais antigos bem datados do Cenozóico encontram-se separados por um outro hiato que ultrapassa ligeiramente os 70 milhões de anos na área emersa. Este hiato resulta duma alteração tectónica radical no contexto onde nessa época geológica se inseria a Bacia do Algarve. Esta mudança, que ocorreu no fim do Cenomaniano, resultou da rotação do vector de deslocamento da trajectória de África em relação à Eurásia, de aproximadamente NW-SE para SW-NE (segundo as coordenadas actuais, e.g. Dewey et al, 1989), poria termo ao regime distensivo e de bacia de tipo rifte na Bacia do Algarve, com o fim do regime transtensivo entre a região noroeste da placa África e sudoeste da placa Eurásia e início da colisão.
Tipo de Documento Parte ou capítulo de livro
Idioma Português
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