Autor(es):
Pereira, Maria da Graça Caridade Barbosa
; Silva, Bento Duarte da
Data: 2009
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/9953
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Assunto(s): Jovens e TIC; Divisão digital
Descrição
Num momento em que as sociedades assumem a tecnologia como suporte de desenvolvimento, veiculando orientações para a massificação das TIC; em que a União Europeia (UE) encara a
educação e formação como essenciais para a competitividade e coesão social, exigindo adaptação a
um mundo líquido e mutável e num momento em que o conhecimento é um capital que define a
diferença entre os indivíduos, faz todo sentido que a reflexão sobre a escola mereça atenção,
sobretudo no que ao acesso às TIC e à capacidade de aceder a conhecimento diz respeito.
Neste texto, tivemos em conta a estratégia nacional expressa através de iniciativas institucionais, que
aliam tecnologia e educação, designadamente as inscritas no Plano Tecnológico e no Plano
Tecnológico da Educação e reflectimos nas consequências da globalização ao nível da comunicação
e também da comunicação educativa, assim como na relação individual com a tecnologia e
conhecimento: com a forma como, o quê e onde se aprende.
Encarando-se as TIC e a literacia digital como fundamentais numa educação para o século XXI, o
factor inclusão /divisão digital parece-nos essencial. Analisamos a relação dos jovens com as TIC e
tentamos uma leitura crítica sobre o papel da escola: se o de democratização e nivelamento do acesso,
ou se, pelo contrário, ao ignorar divisões no acesso a TIC em ambiente informal e desvalorizando as
aprendizagens que aí ocorrem, a escola tem um papel amplificador de divisões no acesso ao
conhecimento, ao legitimá-las através de um modelo educativo que avalia, na prática, produtos.