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As relações de afeto na institucionalização de crianças e jovens : a voz de pro...

Autor(es): Lopes, Alice Leite cv logo 1 ; Cruz, Judite Zamith cv logo 2

Data: 2014

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/29667

Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho

Assunto(s): Crianças; Institucionalização; Vinculação; Childrens; Institutionalization; Attachment


Descrição
As relações de afeto são impactantes no desenvolvimento biopsicossocial. Através de investigação qualitativa – um Estudo de Caso, por técnica de entrevista semiestruturada, pretendeu-se dar voz a 15 profissionais de três Lares de Infância e Juventude (LIJ's), que diariamente cuidam de crianças e jovens que passaram por mudança significativa na relação e na cultura (Braga - Portugal). Não foi possível aceder aos jovens por impedimento institucional. Em certas situações, os laços familiares já não existiam. Os técnicos e educadores têm que ser as suas bases seguras, de forma a ajudar os mais novos, desde o primeiro contacto, na polícia, na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), no Instituto de Segurança Social e na residência. Perguntou-se como criar relacionamentos de afeto: laços que perduram, depois da saída de instituição. Procurámos também conhecer a implementação de medidas relacionadas com os direitos da criança, no que toca a individualidade e a privacidade, em atenção a infraestruturas de lazer e de estudo. Essas e outras respostas foram categorizadas com técnica de Análise de Conteúdo [1] e foram concebidas unidades de significado. Destacaram-se processos sociocognitivos (como interações significativas), ajustando ações e mudanças educacionais de crianças e jovens. Com a Análise de Conteúdo obtivemos respostas em relação a vínculos, individuação de menores em LIJ’s, bem como no que respeita o funcionamento institucional, em termos de acompanhamento. A manutenção de vínculos seguros com os menores é vista como uma necessidade primária, sendo o profissional observado como uma pessoa de referência na vida de jovens únicos e não estigmatizados. Impactful relationships affect the biopsychosocial development. Through qualitative research – a Case Study, and by technique of semi-structured interview, we intended to give voice to 15 professionals of three Homes for Children and Youth who daily care for children and young people, who have gone through significant change in the relationship and culture (Braga - Portugal). Unable to access the youth by institutional impediment. In certain situations, family ties no longer existed. From the first contact, technicians and educators have to be their secure bases in order to help them, the police, the Commission for Protection of Children and Youth (CPCY), at the Institute for Social Security, and the Homes. How can we create relationships of affection: bonds that last, after the departure of the institution. We also sought to know the implementation of measures related to children's rights, as regards the individuality and privacy, in consideration of infrastructure for leisure and study. These and other responses were categorized by the technique of content analysis [1] and meaning units were designed. Highlights included social cognitive processes (such as significant interactions), adjusting actions and educational changes of children and youth. With content analysis we observe responses in relation to bonds, individuation of minors in LIJ's, as well as regarding the institutional functioning, in terms of monitoring. The maintenance of safe bonds with minors is seen as a primary need, professional being observed as a reference person in the lives of young ones, and not stigmatized.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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