Author(s):
Cruz, Judite Zamith
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/25853
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Subject(s): Criança; Afeto; Desenho; Maus-tratos
Description
A investigação qualitativa e quantitativa, em ambiente não institucional, utiliza desenhos, palavras escritas e falas de cerca de 90 crianças (4-12 anos), que vivem na região Norte de Portugal. Na visão naturalista e etnográfica, a linguagem em contexto é uma perspetiva cognitivo-narrativa, em que o significado é diverso nas realidades múltiplas: «desenha a tua família… uma pessoa; escreve, desenha (ou conta) o que te faz contente/triste… o que te mete medo… o que te faz ficar zangada/o… o que desejas no futuro?» Em entrevistas semiestruturadas, individuais e face a face, a/os adultos foram estudantes do atual curso de Educação Básica, da Universidade do Minho. Fenómenos de violência intrafamiliar e extrafamiliar foram descritos, codificados (idade, género, contexto habitacional, áreas escolares fortes e fracas, habilitações e profissões de progenitores…) e interpretados nos textos e representações visuais. A atribuição de significado a violência conduziu a atual análise local e heterogénea de características dos heróis de relatos, dos enredos concretos e da evolução das ações daqueles, dito que crianças estabeleçam um saber abstrato sobre o que acontece (ou deve acontecer) numa «boa» história de vida. Em crianças possuímos padrões narrativos, pelo que definiram alvos para os protagonistas de histórias e figuras desenhadas, fazendo-os reagir de modo a se explicarem sobre os seus lugares na família (in)feliz; o que sinto/penso sobre medos, brigas e tristezas?» Palavras-chave: criança; violência familiar; abuso; género; psicologia narrativa.