Autor(es):
Cruz, Judite Zamith
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/20128
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Assunto(s): Sobredotação; Asperger; Psicologia; Educação; Pais; Psicoterapia
Descrição
Em colaboração com terapeutas da fala e professoras, atenderam-se seis crianças com comportamentos de sobredotação, em que se utilizaram técnicas lúdicas para a àrea de domínio/controlo, retomadas quando os mais pequenos demonstraram inadequação social ou inabilidade em certos domínios escolares, dito que possuam uma gama de interesses restritos e, em situações específicas, manifestem vulnerabilidade, agressividade e/ou falha de confiança. Partiu-se da ausência de apropriação de conveniência na linguagem e ação intempestiva, para se adequarem orientações perspetivadas por Joseph Renzull e colaboradores (2003), dadas as potencialidades de interação, em que são conjugados, na resolução de problemas, fatores cognitivos, entre outros, o "otimismo/pessimismo", "coragem/falha de confiança", "paixão por um/vários temas", "sensibilidade humana/técnica", "energia/passividade" e "visão de pormenor/conjunto". Ajudam-se crianças «dificeis» a captarem aspetos circunstanciais das suas vidas, uma opção ética para care ou soliciude (Zamith-Cruz, 2010), dito que nem todos sejamos autónomos em todas as áreas e possamos aprender a dominar-nos. Defende-se que seja a inconsistência entre diagnósticos e a sua correção, inferior a 35% (Attwood et al., 2011, p. 167), o que leve a preferir-se a espressão "Perturbação do espectro do Autismo" (PEA), a Perturbação de Asperger, mas em anos recentes diminuiu a relutância em reconhecer o sobredotado com perturbações associadas, como PEA (Gallagher & Gallagher, 2002). São ainda pouco fiáveis e desconhecidas categorias psicológicas, para sintomas que mudam. Com carácter dimensional, em que "traços/categorias" se mesclam e substituem, para personalidades "difíceis" e estilos de aprender distintos.