Autor(es):
Antunes, Ana Maria Pereira
; Almeida, Leandro S.
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/11756
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Assunto(s): Sobredotação; Alunos mais capazes; Enriquecimento escolar; Programa MAIS; Giftedness; More able students; Enrichment; MAIS program
Descrição
Neste trabalho reflectimos sobre o apoio psico-educativo que a escola inclusiva pode considerar face aos alunos com altas habilidades, centrando-se especificamente na modalidade de enriquecimento. Este, integrado numa lógica de promoção cognitiva e de “ensinar a pensar” assume, diversas vezes, a forma de programas de enriquecimento, caracterizados por proporcionarem aos alunos mais capazes um conjunto de actividades que permitem o desenvolvimento de conhecimentos, de competências criativas e de pensamento, bem como de características mais sócio-emocionais. Ainda que os programas possam assumir formas distintas, têm surgido investigações que sugerem a importância da combinação de diversas técnicas e estratégias, permitindo um aprofundamento e uma complexificação progressiva dos conhecimentos adquiridos pelos alunos. Neste sentido, o modelo de enriquecimento escolar (Renzulli & Reis, 1997) e o modelo dos três estádios de enriquecimento de Purdue (Feldhusen & Kolloff, 1981) permitem a organização de programas de enriquecimento, apostando na evolução e no aprofundamento dos processos criativos e metacognitivos envolvidos. Partindo do Modelo Triádico de Enriquecimento (Renzulli & Reis, 1997), mais concretamente do enriquecimento tipo II, desenvolvemos e aplicámos o programa de enriquecimento MAIS (Motivação, Aptidão, Inovação e Socialização) numa escola pública do distrito de Braga, junto de 30 alunos, a frequentarem o 2º ciclo do Ensino Básico. Descrevemos as principais características do programa, enfatizando a resolução criativa de problemas e a autoregulação, e finalizamos comentando as limitações do estudo actual e apresentando recomendações para estudos futuros.