Autor(es):
Magalhães, Nádia Santos de
Data: 2014
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/3269
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Treino de força; Fadiga; Dispêndio energético; 796.012(043)
Descrição
O treino de força teve um aumento exponencial do número de praticantes.
Consequentemente, tornou-se essencial pesquisar mais sobre seus efeitos
fisiológicos, já que várias comunidades científicas recomendam a prática de
treino de força para melhorar a saúde, aumento da força, densidade óssea e
capacidade funcional. Está também evidenciado o aumento do metabolismo
em repouso e do DE diário, no cumprindo regular mínimo de determinados
parâmetros de TF. Contudo, são poucos os estudos que abordam este tema e
dado a sua crescente popularidade, tornou-se essencial averiguar não só para
definir benefícios e malefícios, mas também para uma correta prescrição de
exercício.
Os objetivos deste estudo foram avaliar a fadiga e o dispêndio energético (DE)
nos exercícios de leg press (LP) e bicípite curl scott (BC).
Doze sujeitos treinados (6 do género masculino e 6 feminino; idade,
24.67±3.55
anos; altura, 1.68±0.09m; massa corporal, 66.87±14.11Kg) realizaram os
exercícios de LP e BC durante 5 minutos nas intensidade de 20%, 25%, 30% e
35% da 1RM. Para as intensidades de 60% e 85%1RM os sujeitos realizaram o
número máximo de repetições. O consumo de oxigénio (VO2) foi avaliado
através de um analisador de gases respiratórios portátil, e foram determinados
os valores de lactatémia máximos pós-exercício, nas intensidades de 60 e
85%RM. As equações de predição do DE foram calculadas para ambos
exercícios utilizando uma regressão linear. A fadiga muscular foi avaliada
através de eletromiografia de superfície. Os resultados demonstram que a
relação carga e VO2 parecem ser lineares, apenas em intensidades mais
baixas e em pequenos grupos musculares. O DE para o género feminino no
exercício de LP, pode ser calculado através da equação Y= 0,369X+8,046, R2=
0,990 e no género masculino Y=0,534X+2,724, R2= 0,967; para o exercício de
BC a equação para o género feminino é Y=0,135X+5,566, R2= 0,879 e para o
género masculino Y=0,248X+3,192, R2= 0,996, em que o X corresponde à
carga em quilogramas. A fadiga foi verificada nas intensidades mais elevadas
(60 e 85%1RM) e foram encontradas correlações entre os valores de mediana
de frequência e intensidade, VO2, FC, PSE e lactato. Strength training has had an exponential increase in the number of
practitioners. Consequently, it has become essential to research more about its
physiological effects, since several scientific communities support the need for
strength training to improve health, strength, bone density and functional
capacity. It has also been shown that, when compliing with some minimum
standarts of strenght training, there is an increase metabolism at rest and daily
EE. However, few studies address this issue and given its growing popularity, it
has become essential not only to determine benefits or adverse effects, but also
for proper exercise prescription.
The aims of this study were to assess the fatigue and energy cost (EC) in Leg
Press (LP) and Curl Scott (CS) exercises.
Twelve trained subjects (6 male, 6 female; mean age, 24.67±3.55 years; mean
height, 1.68±0.09m; mean weight, 66.87±14.11Kg) performed the LP and CS
exercises for a 5-minute period at the intensities of 20%, 25%, 30% and 35% of
1MR. For the 60% and 85% of 1RM the subjects performed their maximum
number of repetitions. Oxygen consumption (VO2) was assessed with a
portable gas analyser and the maximum value of lactate post-exercise (Lacmax)
at 60% and 85%1RM was also determined. Equations to predict EC for both
exercises were calculated using linear regression. Fatigue was assessed trough
sEMG. These results demonstrated that the relation between load and VO2
seems to be linear, in low intensities and in small muscle groups. The EE for the
female gender in the performance of LP, can be calculated using the equation
Y=0,369X+8,046 R2=0,990, and in males Y=0,534X+2,724 R2=0,967. In the
performance of BC the equation for the feminine gender is Y=0,135X+5,566
R2=0.879 for males and Y=0,248X+3,192 R2=0.996, where X corresponds to
the load in kilograms. Fatigue was verified in the highest intensities (60 and
85%1MR), and correlations between median frequency values, intensity, VO2,
HR, RPE and lactate were found. Dissertação de Mestrado em Ciências do Desporto, Especialização em Atividades de Academia