Autor(es):
Files, José Serafim Azevedo 
Data: 2010
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/2191
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Educação especial; Alunos com necessidades educativas especiais; Integração escolar; Atitudes dos professores; 376(043); 37(043)
Descrição
O estudo procura identificar as atitudes dos professores do 2º e 3º ciclo de uma escola pública em relação à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Utilizou-se metodologia quantitativa tendo como instrumento um questionário.
Os questionários foram entregues a todos os professores da escola e aproximadamente 78% dos docentes responderam ao mesmo.
Verificou-se em relação às cinco hipóteses em estudo, que apenas nas duas primeiras é que os inquiridos concordam, nomeadamente, que as atitudes são mais positivas se o número de alunos na sala de aula for mais reduzido e quando o grau da deficiência é mais ligeira.
A maioria dos inquiridos também concordam que as atitudes são mais positivas se escola tiver condições materiais e humanas.
Em relação à hipótese três, os inquiridos, não acham relevante, que o tempo de serviço contribua para uma atitude positiva.
Na quarta conclusão, que se refere às atitudes favoráveis à inclusão de alunos com necessidades especiais estarem relacionadas com a formação especializada, a maioria dos professores ou está totalmente em desacordo (33,3%) ou discordam (30,4%).
No entanto, para a afirmação Incluir na turma uma criança com NEE ajudará à sua independência social, para um nível de significância, existem diferenças de opinião entre os professores sendo que os professores mais favoráveis à inclusão das crianças com NEE são os professores que tiveram formação especializada.
Uma quinta e última conclusão, o facto de os professores terem amigos ou familiares com filhos com NEE não influencia significativamente a opinião dos professores relativamente à inclusão dos alunos com NEE. This work tries to identify the attitudes of 2nd and 3rd grade teachers of a elementary school towards the inclusion of special needs students in regular classes.
It was used a quantitative methodology using a questionnaire as instrument.
The questionnaires were delivered to all the teachers of the school and they were answered by 78% of them.
When analysing the five hypotheses in study, the inquired teachers only agreed with the first two, namely they considered that attitudes are more positive if there is a reduction of the number of students per class and if the level of disability is lighter.
Most of the inquired agreed that the increase of didactics and human resorts in the classroom improve their receptiveness of these special children.
Concerning the third question made, they don’t think that the number of years of teaching experience influences a positive attitude towards those children.
To the issue - does the favourable attitudes towards inclusion of special needs children is related with specialize formation/ training or experience- the majority of the teachers questioned either disagree totally (33,3%) or disagree partially (30,4%).
To the statement: “putting in a class a child with special needs will help her to achieve her social independence to a meanly level” there are differences between the teacher with or without specialize formation/ training. Those with this type of formation are more favourable to this inclusion.
Last but not least, the fact that teachers have friends or relatives whose children have special needs do not significantly influence their opinion about the inclusion of special need children in regular classes. Dissertação de Mestrado em Educação Especial
