Author(s):
Gonçalves, Rui Manuel Santos Pereira, 1964-
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/9421
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Avaliação em educação; Avaliação das escolas; Auto-avaliação; Teses de doutoramento - 2013
Description
Tese de doutoramento, Educação (Avaliação em Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2013 A conceção deste trabalho assentou na premissa da escola perspetivada como uma organização complexa e aprendente e pela consideração da avaliação como construção social e cultural e como atividade crítica de aprendizagem. Trata-se da escola encarada como organização que utiliza o seu sistema de autoavaliação em termos formativos para se interrogar, para delinear estratégias de melhoria gradual e para consolidar a sua autonomia.Afinal, as escolas e os professores podem fazer a diferença, repercutindo na qualidade das aprendizagens dos alunos a melhoria da organização da escola e a melhoria do trabalho dentro das salas de aula.A questão basilar que norteou esta investigação foi a de compreender como é que asescolas constroem e utilizam o seu sistema de autoavaliação organizacional. Deste modo procurou-se captar e recolher informação substantiva em duas escolas públicas secundárias com 3.º ciclo da região de Lisboa sobre o modo como foram construídos os seus sistemas de autoavaliação e quais os seus efeitos sobre a adequação da organização escolar e sobre a adequação da ação educativa.A metodologia utilizada neste trabalho foi descritiva, analítica e interpretativa, e os dados foram recolhidos através de observações, entrevistas semiestruturadas e recolha de documentos.Os resultados revelaram que a iniciativa para a realização da autoavaliação partiu dos diretores; o envolvimento ativo no processo de autoavaliação está confinado a um pequeno grupo de professores; as escolas têm dificuldade em mobilizar os alunos, os pais e outros atores educativos para participarem no processo de autoavaliação; a sala de aula está fora do âmbito da autoavaliação; a falta de tempo e formação por parte dos atores surgem como constrangimentos para a construção dos sistemas de autoavaliação; não são elaborados planos graduais de melhoria na sequência da realização da autoavaliação.O estudo permite afirmar como uma das principais conclusões que apesar da tentativa empreendida pelas escolas investigadas de apostarem na autoavaliação, os dispositivos que utilizam estão longe de se constituírem como sistemas de autoavaliação sistemáticos,refletidos, participados e com real impacto no processo de transformação de melhoria da vida pedagógica das escolas e das salas de aula. This abstract is based on the premise which views school as a complex and learning
organization revealed in several factors as the evaluation appraisal viewed as a social and
cultural development besides a teaching perceptive activity. We are therefore discussing the
school viewed as an organization which uses its own self-evaluation system in instructive
terms to question itself, to define strategies in order to pursue continuing improvement and
at the same time to consolidate its own autonomy. After all, schools and teachers can make
the difference, reverberating improvement of school organization in students teaching
quality in addition to improving the work accomplished in the classroom. The basic question that guided this research was to understand how schools construct and use its own self-evaluation system. Thus we tried to capture and collect substantive
information in two public secondary schools with third cycle of the Lisbon region about how
their self-evaluation systems were built and what are its effects on the adequacy of school
organization and the adequacy the educational activity.The methodology used in this study was descriptive, analytical and interpretative, and data were collected through observations, semi-structured interviews and collecting
documents.The results revealed that the initiative to promote the self-evaluation system came from
directors; active involvement in the self-evaluation process is confined to a small group of
teachers; schools have difficulty in mobilizing students, parents and other stakeholders to
participate in self-evaluation process, the classroom is outside the scope of school selfevaluation;
lack of time and training for the actors appears as constraints for the construction
of self-evaluation system; no plans of gradual improvement are made upon the completion
of self-evaluation. According to the study as one of the main conclusion is that despite the attempt
undertaken by schools where the research occurred to engage in self-evaluation, the devices
they use are far, from constituting as systematic self-evaluation systems, reflected, and
participated with real impact on the transformation process of schools pedagogical life and
classrooms. La conception de ce travail est fondé sur la premisse de l`école vue comme une
organisation complexe et apprenante marquée par la considération de l`évaluation
considérée comme construction sociale et culturelle et comme activité critique
d`apprentissage. Il s`agit de l`école vue comme organisation qui utilise son système de autoévaluation
du point de vue formatif pour s`interroger, pour tracer des stratégies
d`améliorations graduelles et pour consolider son autonomie Finalement, les écoles et les
professeurs peuvent faire la différence, en transmettant dans la qualité des apprentissages
des élèves, une meilleure organisation des écoles et un travail en sale de classe de meilleure
qualité également.La question fondamentale qui a guidé cette recherche était de comprendre comment les
écoles établissent et emploient son système d'autoévaluation organisationnelle. \nDe cette
façon nous avons essayé de capturer et collecter des informations substantielles dans deux
écoles d'Etat secondaires avec le 3ème cycle de la région de Lisbonne sur le chemin ont été
construits leurs systèmes d'autoévaluation et ce qui les effets sur l'adéquation de
l'organisation d'école et au sujet de l'adéquation de l'action éducative.La méthodologie utilisée dans cette étude était descriptive, analytique et interprétative, et
les données ont été rassemblées pour l'observation, les entrevues semi-structurées et la
collection de documents.Les résultats prouvent que l'initiative de l'autoévaluation est allée pour des directeurs ; la
participation active en cours d'autoévaluation est confinée à un petit groupe de professeurs,
écoles ont la difficulté dans les étudiants de mobilisation, les parents et d'autres acteurs
éducatifs à participer au processus ; la salle de classe est hors de portée de d'autoévaluation ;
le manque de temps et la formation de la part des acteurs apparaissent comme contraintes
pour la construction des systèmes de l'autoévaluation ; ne sont pas les plans élaborés pour
l'amélioration progressive suivant l'achèvement de l'autoévaluation.L'étude nous permet d'affirmer en tant qu'une des conclusions principales qui en dépit de
la tentative par des écoles de s'engager dans l'autoévaluation, les dispositifs qu'ils emploient
sont loin d'être comme systèmes d'auto-évaluation systématique, reflétés au moment,
Occupé et avec l'impact réel dans le processus de transformation d'améliorer la vie éducative
des écoles et des salles de classe.