Author(s):
Figueiredo, Teresa
; Caldas, Alexandre Castro
; Castela, Guilherme
Date: 2008
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.14/7339
Origin: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Subject(s): tipologias; topologias; escalas óptimas; análise de correlação canónica não linear
Description
A dinâmica organizacional que se tem manifestado nas últimas décadas tornou imperativo o domínio de competências de gestão, particularmente relevantes no sector da saúde. Terá sido esta realidade percepcionada e incluída no currículo médico? Existindo um impulso reformista na forma de encarar a gestão de unidades de saúde, por que razão a maioria das Faculdades de Medicina não integrou este domínio nas suas reformas curriculares? Não obstante, parece existir uma forte procura na aquisição destas competências complementares, apenas numa fase pós-graduada, fundamentalmente justificada por uma melhor qualificação na prática médica, na qual os médicos são chamados a decidir em cenários com recursos limitados e constrangimentos orçamentais. Pretendemos com este trabalho, investigar as motivações das Faculdades de Medicina em Portugal para a introdução de competências de gestão no currículo pré e pós-graduado médico. Centrando-nos nos alunos de medicina e na mudança operada no comportamento dos médicos, antes e após contacto com esta nova competência, aspirámos qualificar e entender as expectativas dos futuros licenciados em relação a este objectivo. Assim, o recurso à Análise de Correlações Canónicas Não Lineares permitiu, não só uma descrição multidimensional de topologias e/ou tipologias de indivíduos, como também analisou as relações entre as várias respostas, acomodadas em escalas óptimas, determinando, deste modo, similitudes/dissimilitudes entre as opiniões manifestadas, no decurso do processo de formação médica.