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Investigação-ação sobre questões curriculares: Quem define a agenda?

Autor(es): Sousa, Francisco cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.3/2472

Origem: Repositório da Universidade dos Açores

Assunto(s): Currículo; Investigação-acção


Descrição
X Colóquio sobre questões curriculares & VI Colóquio luso-brasileiro de currículo: Desafios contemporâneos no campo do currículo. 04 de setembro a 06 de setembro de 2012 - Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte. ANAIS ISBN 978-85-8007-053-8 Belo Horizonte Brasil Setembro 2012. Em grande parte da literatura dedicada à investigação-ação educacional assume-se o pressuposto de que a concretização desta abordagem é necessariamente liderada por "práticos", isto é, professores ou outros profissionais do ensino não superior. A participação de investigadores profissionais é, nalguns casos, explícita ou implicitamente considerada dispensável. Noutros casos, é referida como característica de projetos de investigação-ação colaborativa nos quais os referidos investigadores assumem o papel de facilitadores externos, ficando a iniciativa de conceber o projeto, a identificação do problema a investigar e a realização das principais tarefas a cargo dos "práticos". No entanto, há também relatos de projetos de investigação-ação iniciados por universitários, apesar de centrados em preocupações sentidas por profissionais do ensino não superior relativamente a problemas que surgem nas suas salas de aula. É o caso do projeto discutido nesta comunicação, que foi implementado entre 2007 e 2012 em salas de aula de seis escolas portuguesas nas quais foram assinalados determinados problemas de natureza curricular, que foram sendo enfrentados através da investigação-ação por uma equipa que incluiu professores do ensino básico e do ensino superior. Ao longo da comunicação, discutiremos uma série de questões relativas ao equilíbrio entre a agenda dos professores do ensino básico que participaram no referido projeto e a agenda dos investigadores universitários que o coordenaram. A análise da implementação do projeto evidencia alguma autonomização dos professores do ensino básico. A sua responsabilização pela identificação dos problemas a investigar e pela conceção de estratégias de abordagem aos mesmos aumentou bastante no último ano do projeto. Além de discutirmos questões relativas à legitimidade do elevado grau de envolvimento dos investigadores universitários na fase inicial do projeto, apresentaremos e comentaremos evidências do aumento do grau de participação e responsabilização dos professores do ensino básico. Concluiremos a comunicação com algumas reflexões sobre a indução externa da investigação-ação e de outras formas de investigação em determinados contextos.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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