Author(s):
Duarte, P. Gonçalves
; Costa, Maria do Céu
; Rosado, C.
; Teixeira, Adriano
; Rodrigues, A. L.
Date: 2009
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.9/914
Origin: Repositório do LNEG
Subject(s): Plantas medicinais; Prunus lusitanica
Description
As formulações actuais para aplicação na pele devem satisfazer requisitos de eficácia elevada, compatibilidade cutânea e atracção estética. É geralmente aceite que o desempenho de um produto cosmético está relacionado com a tecnologia de todas as etapas da formulação. Assim, uma forma galénica óptima é um pré-requisito tão necessário para sucesso no mercado como a incorporação dos ingredientes activos adequados. O objectivo de formulações tópicas pode ser classificado em duas áreas principais: modular ou suportar a função de barreira da pele e actuar como sistema de libertação para ingredientes activos. Além disso, a possibilidade de utilizar uma formulaçáo galénica patenteada torna-se progressivamente mais importante como instrumento de marketing. Este trabalho constitui a primeira fase do desenvolvimento de conceitos de formulação galenicamente interessantes e utilizados em produtos dermocosméticos na actualidade. Conhecida popularmente em Portugal como "ginjeira brava" ou "loureiro de Portugal", a Prunus lusitanica L. nunca foi estudada de forma “bioconduzida” nem valorizada como fonte de fármacos de origem natural, apesar do seu enorme potencial devido a um elevado conteúdo em terpenos. Até ao momento, apenas existem 34 artigos na literatura mencionando a planta e apenas um estudo da sua composição química (1). Este refere o isolamento e identificação de triterpenos: aldeído ursólico, ácido ursólico e friedelina (2,3). A estas substâncias estão já atribuídas propriedades antimicrobianas (4), propiedades anti-inflamatórias (8) e são conhecidas como promotoras da permeação transcutânea (6). Ambas são plenamente justificadoras da sua inclusão em formulações para aplicação sobre a pele.