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Cancro infantil e comportamento parental

Author(s): Silva, Sofia cv logo 1 ; Pires, António Augusto Pazo cv logo 2 ; Gonçalves, Mónica cv logo 3 ; Moura, Maria de Jesus Catarino de cv logo 4

Date: 2002

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/1042

Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Subject(s): Cancro infantil; Comportamento parental; Grounded theory; Childhood cancer; Parental behaviour


Description
Procurou construir-se uma teoria sobre o comportamento de pais de crianças com cancro. Os participantes são oito mães e um pai de crianças com cancro diagnosticado entre os oito meses e os dez anos de idade. Foram feitas entrevistas semiestruturadas, codificadas e analisadas segundo o método Grounded Theory. Quatro das entrevistas tinham sido realizadas anteriormente por Gonçalves (2000). A partir do momento do diagnóstico, a maior preocupação dos pais é o medo da morte da criança e a incerteza inerente, que se traduz num choque, é inexplicável, permanente, invasiva, e que os pais procuram ocultar. Perante este receio, os pais desenvolvem uma estratégia fundamental – a centralização na criança. A criança doente torna-se o centro da dinâmica familiar, exigindo novos recursos e competências ao papel parental: apoio conjugal ou de terceiros, estratégias de minimização do sofrimento, a focalização das atenções no filho doente, procurar viver um dia de cada vez e do modo mais aproximado da normalidade possível. ------ ABSTRACT ------ The purpose of this study is to construct a theory about the behaviour of parents of children with cancer. The participants are eight mothers and one father of children with cancer diagnosed between eight months to ten years old. We coded and analysed eight semi-structured interviews according to the Grounded Theory method. We included in this analysis four interviews previously made by Gonçalves (2000). Since the moment of diagnosis, parents’ main concern is the fear of the child’s death and the inherent uncertainty, which is shocking, unexplainable, permanent, invasive and which parents try to hide. Confronted by this fear, parents develop a main strategy – centralisation on the ill child. Child becomes the centre of the family’s dynamic, which requires new resources and competencies of the parental functions: conjugal or others’ support, strategies of reducing pain, focusing on the ill child, trying to live one day at a time and as near to normality as possible.
Document Type Article
Language Portuguese
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