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A investigação agronómica em São Tomé e Príncipe durante a administração portug...

Autor(es): Ferrão, José Eduardo Mendes cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/3907

Origem: Repositório do ISCTE-IUL

Assunto(s): Investigação agronómica; Administração colonial


Descrição
O autor faz um enquadramento muito breve da evolução das actividades agrícolas nas ilhas após o seu povoamento até chegar à criação, em 1876, de um lugar de Agrónomo no quadro do funcionalismo do território, chama a atenção para a insuficiente preparação deste técnico em “assuntos coloniais” e penúria de meios que aí lhe foram fornecidos para exercer a sua atividade e para a euforia que se vivia no território com os preços fabulosos conseguidos com a exportação do cacau e a dificuldade de introduzir inovação técnica num conjunto de administradores de Roças tecnicamente impreparados sob o ponto de vista agrícola, ufanos dos resultados que obtinham e os donos das Roças em Lisboa satisfeitos como os resultados. Passa-se em revista o período das “derrubadas” e das quedas vertiginosas da produção de cacau e das medidas tomadas para resolver o descalabro que se estava a verificar. Indicam-se algumas missões de cientistas que a convite das Empresas ou contratados pelo Estado procurando averiguar causas das quebras de produção que se verificaram e os conselhos que deram e os ouvidos surdos da maioria dos administradores da época. As dificuldades na vida agrícola das ilhas durante ao anos seguintes, a falta de trabalhos científicos apontando-se alguns sobretudo n área da tecnologia do cacau, considerado um dos mais bem preparados no mundo. Refere-se a influência de diplomados em Agronomia entre alguns proprietários e administradores locais, abrindo caminho para uma melhor aceitação da ciência e algumas das iniciativas que tomaram na experimentação orientada sobretudo no aumento da produção de cacau. A representação dos agricultores pedindo providências e a proposta da criação de um Centro de Investigação Agrária nas ilhas, de caráter privado e suportado basicamente pelos agricultores. A criação da Brigada de S. Tomé e Príncipe da Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar e aspectos básicos do trabalho que realizou em termos de investigação e experimentação. A criação da Brigada de Fomento agropecuário de S. Tomé e Príncipe e a investigação e experimentação realizadas, virada não apenas para as grandes empresas mas também para os pequenos agricultores.
Tipo de Documento Parte ou capítulo de livro
Idioma Português
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