Autor(es):
Carvalho, M.L.M.
; Alves, C.P.
; Brito, I.P.V.
; Coelho, R.S.
; Costa, C.C.
; Raimundo, S.P.
Data: 2001
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/268
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Assunto(s): Cereja; Cova da Beira; maturação
Descrição
Trabalho apresentado como comunicação no IV Congresso Ibérico de Ciências Hortícolas, realizado em Cáceres de 7 a 11 de maio de 2001. A Serra da Gardunha, localizada a Sul, em plena região da Cova da Beira, é considerada o solar da cerejeira. Responsável por mais de 50% da produção nacional, a Cova da Beira apresenta microzonas de maturação escalonada, algumas com um grande potencial pela época de produção muito temporã. Contudo, os estrangulamentos a nível da comercialização, muito associados à curta vida pós-colheita da cereja e suas exigências quanto ao manuseamento e acondicionamento, estão, essencialmente condicionados, ao nível do produtor, pela correcta decisão do estado de maturação para a colheita. Após quatro anos de acompanhamento da evolução da maturação de algumas variedades de cereja mais representativas na Cova da Beira (Serra da Gardunha), apresentam-se os resultados das principais características físico-químicas do fruto e da sua relação com o estado de maturação e decisão da data da colheita. A coloração do fruto, parâmetro mais utilizado para tomar esta decisão, e a sua relação com a dureza, parâmetro que determina a resistência da cereja ao transporte e manuseamento pós-colheita, foram as características mais realçadas neste estudo, que abrange as variedades “Bigarreau Burlat” e “de Saco”, “Brooks”, “Arcina”, “Celeste”, “Summit”, “Sunburst” e “Duroni 3”.