Autor(es):
Marques, V.S.
; Vaz, J.L.
; Rodrigues, A.M.
Data: 2002
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/148
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Assunto(s): Gado vacum; raça autóctone; raça marinhoa
Descrição
Poster apresentado no XII Congresso de Zootecnia que decorreu em Vila Real, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, de 21 a 23 de Novembro de 2002 Para a realização deste trabalho utilizaram-se os dados constantes dos arquivos na Associação de Criadores de Bovinos de Raça Marinhoa (ACBRM) relativos às candidaturas para as medidas agro-ambientais (1748 criadores), às inscrições anuais no Livro Genealógico (LG) da raça e aos dados reprodutivos de 200 vacas.
Este trabalho pretende contribuir para o conhecimento dos parâmetros reprodutivos da raça bovina Marinhoa e do seu sistema de produção dentro do solar e na área de dispersão da raça.
Encontraram-se os seguintes valores: idade média dos criadores (60,97 anos ±11,25); área média de exploração (2,00ha ±1,49); número médio de bovinos por exploração (1,26 CN ±0,59); idade das novilhas à primeira cobrição fecundante (21,83 meses ±8,37); idade ao primeiro parto (31,41 meses ±8,41); intervalo entre partos (466,53 dias ±164,81).
A inseminação artificial (IA) é uma técnica cada vez mais utilizada nesta raça. No entanto, a cobrição natural continua a ser muito utilizada. A percentagem de vitelos inscritos no Livro de Nascimentos (LN) resultantes de IAS passou de 20,0% em 1994 para 39,5% em 1998. Águeda é o concelho com maior número de postos de cobrição (10) (1,08 touros/posto) dos 25 em funcionamento. Este número é manifestamente insuficiente para satisfazer as necessidades. Em 1998, o número médio de cobrições mensais por posto foi de 4,70 (56,40 cobrições/posto/ano).
De realçar o trabalho que tem vindo a ser feito pela ACRM no sentido de incentivar os criadores a criarem a raça Marinhoa em linha pura, a única forma de preservar esta raça autóctone.