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A importância da dispneia no diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crónica:...

Autor(es): Bárbara, C cv logo 1 ; Moita, J cv logo 2 ; Cardoso, J cv logo 3 ; Costa, R cv logo 4 ; Redondeiro, R cv logo 5 ; Gaspar, M cv logo 6

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.10/657

Origem: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca

Assunto(s): Dispneia; Doença pulmonar obstrutiva crónica; Portugal


Descrição
Introdução: Este estudo teve como objectivo determinar os principais sintomas percepcionados pelos doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) numa coorte de doentes que participaram num grande ensaio clínico, que avaliou o tiotrópio e que decorreu em Portugal. População e métodos: A caracterização dos sintomas, no momento de avaliação basal dos doentes foi efectuada através do recurso a um questionário padronizado. Os doentes foram inquiridos quanto aos principais sintomas que tinham levado ao diagnóstico e também quanto ao sintoma actual mais problemático. Resultados: Os resultados foram obtidos de 298 doentes, maioritariamente masculinos (95%), que apresentavam, uma média (desvio padrão) de volume expiratório forçado no primeiro segundo basal de 1,1 (0,4) L (40,6 [13.3] % do valor preditivo), uma duração média da doença de 14,4 (10,1) anos e uma carga tabágica de 55,1 (25,3) unidades maço ano. A dispneia foi o sintoma mais frequentemente reportado, como tendo sido o sintoma que levou ao diagnóstico da doença (55,0% de doentes), seguindo-se-lhe a tosse (33,2%). A dispneia foi também o sintoma actual mais problemático (82,6%), seguindo-se-lhe também a tosse (8,4%). A presença de dispneia ou tosse foi independente da gravidade da DPOC. As comorbilidades mais frequentemente reportadas foram as doenças cardiovasculares (49% dos doentes), gastrointestinais (20%) e metabólicas (16%), principalmente a diabetes mellitus.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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