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Abordagem da má evolução ponderal

Autor(es): Tavares, M. cv logo 1 ; Matos, I. cv logo 2 ; Bandeira, A. cv logo 3 ; Guedes, M. cv logo 4

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.16/1565

Origem: Repositório Científico do Centro Hospitalar do Porto

Assunto(s): Má evolução ponderal; avaliação nutricional; diagnóstico; tratamento; Failure to thrive; nutritional assessment; diagnosis; treatment


Descrição
RESUMO Introdução: A má evolução ponderal encontra-se entre um dos motivos mais frequentes de referenciação à consulta de Pediatria. As dificuldades encontradas na definição desta entidade e as diferentes abordagens desta situação tornam difícil uma homogeneização de critérios e atitudes. Objetivo: Orientar a abordagem e seguimento das crianças com má evolução ponderal. Métodos: Revisão de artigos pertinentes publicados sobre a designação de “má evolução ponderal”, “fallo de medro” ou “failure to thrive” usando as bases de dados Cochrane e Pubmed. Desenvolvimento: A maioria das causas de má evolução ponderal envolve uma ingestão calórica inadequada condicionada por problemas psicossociais e comportamentais. De facto apenas 5% das causas de má evolução ponderal podem ser atribuídas a patologia orgânica o que dificulta uma abordagem sistematizada destas crianças. Os exames complementares de diagnóstico na avaliação destas crianças contribuem muito pouco para o diagnóstico e não estão recomendados por rotina. O seguimento multidisciplinar destas crianças e suas famílias, idealmente com acompanhamento domiciliário, associado a uma otimização da ingestão alimentar mostrou-se eficaz no ganho ponderal e na melhoria da interação da criança com os cuidadores. Conclusões: Uma identificação precoce desta situação associada a uma intervenção multidisciplinar que vise uma otimização da ingestão calórica minimiza as sequelas a longo prazo. ABSTRACT Introduction: Failure to thrive is one of the most frequent consultation referrals in Pediatrics. Both the difficulties in its definition and the different approaches lead to a lack of consensual management. The fact that, in about 70% of the cases, the causes of failure to thrive are non organic, complicates this issue. Objective: With this review the authors aim to propose a diagnostic and management strategy to evaluate and monitor these patients. Methods: Review of relevant articles published on the designation of “failure to thrive” or “fallo of medro” using the databases PubMed and Cochrane. Development: The most frequent cause of failure to thrive is related to an inadequate energy intake conditioned by psychosocial or behavioral problems. In fact only 5% of the causes of poor weight gain can be attributed to organic disease, which makes a systematic approach of these children even more diffi cult. The random use of laboratory tests contributes very little to the underlying diagnosis and is not recommended. A multidisciplinary approach of these children and their families, ideally with home monitoring, associated with an optimization of food intake is effective in weight gain and in a better interaction between the children and the caregivers. Conclusions: Early recognition of this situation, associated with a multidisciplinary approach, optimized the energy intake, minimizes the long-term consequences.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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