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Transposição da Veia Basílica: um contributo para a melhoria da técnica cirúrgica

Author(s): Norton-Matos, A. cv logo 1 ; Nogueira, C. cv logo 2 ; Queiros, J. cv logo 3 ; Silva, F. cv logo 4 ; Rocha, S. cv logo 5 ; Azevedo, P. cv logo 6 ; Machado, R. cv logo 7 ; Mergulão-Mendonça, J. cv logo 8

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.16/1500

Origin: Repositório Científico do Centro Hospitalar do Porto

Subject(s): transposição veia basílica; técnica cirúrgica


Description
Introdução: O aumento crescente da população em hemodiálise tem implicado o recurso a acessos vasculares de maior complexidade técnica. A introdução de modificações na técnica cirúrgica da transposição da veia basílica (TVB) pretende agilizar o procedimento e diminuir a sua morbilidade. Métodos: Análise prospectiva das TVB efectuadas no CHP-HSA entre Setembro de 2005 e Setembro de 2009. Resultados: Efectuaram-se 74 TVB em 74 doentes, os quais tinham,em média, 2 acessos autólogos prévios. A TVB foi o primeiro acesso em 20,3% dos doentes. O intervalo médio de seguimento foi de 14,5 meses. Ocorreram 2 falências nos primeiros 30 dias. A taxa de patência secundária aos 3, 12 e 24 meses foi de 95,7%, 85,1% e 62,2%, respectivamente. A Diabetes associou-se a pior taxa de patência(p=0,018). A taxa de complicações perioperatórias foi de 28,4%, sendo a infecção a mais frequente (n=6, 8,1% do total de TVB). A trombose foi a principal causa de falência, tendo ocorrido em 24,3% de todas as TVB. Conclusões: Reconhece-se a superioridade do acesso autólogo, como a melhor opção de acesso vascular para hemodiálise. A TVB é subutilizada, devido às exigências técnicas e necessidades logísticas. Melhoramos a técnica cirúrgica e de tunelização, ao reduzir o tamanho das incisões e o tempo cirúrgico. Os nossos resultados revelaram uma boa patência a longo prazo, pelo que consideramos que deve ser mais utilizada.
Document Type Article
Language Portuguese
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