Author(s):
Silva, Humberta
; Caetano, João Carlos
; Curado, Henrique
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/3843
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Subject(s): Eficiência; Sustentabilidade; Vida privada; Interesse público; Gestão em saúde; Efficiency; Sustainability; Privacy; Public interest; Health management
Description
O sistema de gestão de proteção de dados pessoais e estudos clínicos em Portugal levanta controvérsia e uma
interpretação distinta, dada a sensibilidade ética do tema, a integridade humana. Além deste fato, estamos diante
de um problema que envolve diversos interesses e, assim, um confronto de posições. Pretende-se, ao longo
deste artigo, abordar a percepção da forma como os profissionais da área da saúde, no seu quotidiano, lidam
com a questão do tratamento de dados clínicos, numa tentativa de harmonizar pontos de vista e de conteúdo,
verificando se há realmente um esforço das instituições hospitalares para facilitarem este processo e permitirem
que os usuários sejam universalmente protegidos e bem tratados. Os resultados obtidos no documento de
consulta de profissionais de saúde indicam que há uma preocupação com a confidencialidade em 100% dos
inquiridos, embora existam sistemas de gestão de dados clínicos diferenciados (seis distintos). Espera-se uma
tendência ascendente na procura dessas informações úteis e de interesse para deter essa informação, tomada
por profissionais de saúde, instituições de saúde, seguradoras etc. O problema surge no confronto entre a
proteção da vida privada, o interesse específico de usuários, o interesse público e as políticas institucionais
e governamentais vigentes. Partindo do pressuposto de que a garantia de confidencialidade é uma realidade
em termos de segurança, é necessário determinar se os meios utilizados para atingir essa tarefa são os mais
eficientes e permitem uma gestão sustentável dos dados de saúde. The management system of protection of personal data and clinical studies in Portugal raises controversy and
different interpretation due to the ethical sensitivity of the subject, human integrity. Beyond this fact, we face
a problem that involves many interests, and thus a clash of positions. It is intended throughout this article to get
answers from professionals in their daily lives to deal with the issue of treatment of clinical data in an attempt
to harmonize views and content, checking if there really is an effort by hospitals to facilitate this process
and allow users to be universally protected and treated well. The results obtained in the consultation document of
health professionals indicate that there is a concern with confidentiality in 100% of respondents, although there
are systems of different clinical data management (six distinct). An upward trend, in demand for this useful and
of interest to hold this information, is expected and taken by health professionals, health institutions, insurance
companies etc. The problem arises in the confrontation between the protection of privacy, the specific
interest of users, the public interest and institutional policies and government regulations. Assuming that the
guarantee of confidentiality is a reality in terms of security, it is necessary to determine whether the means used
to achieve this task are the most efficient and allow a sustainable management of health data.