Autor(es):
Albuquerque, Alexandra
; Guimarães, Maria de Lurdes
Data: 2003
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.22/1731
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Assunto(s): Tradução; Multimédia
Descrição
Há muito que o tradutor, qual artista na sua torre de marfim, deixou de trabalhar à frente de uma
simples máquina de escrever, rodeado de páginas e páginas de dicionários, enciclopédias, revistas
especializadas, etc., que se empilhavam e acumulavam por todo o lado.
Com o aparecimento da Internet o mundo ficou ao alcance de um “clique” e todos podem ter
acesso a informações das mais diversas áreas e a ferramentas de trabalho preciosas. Para os tradutores, a
Internet implica, sobretudo, uma revolução radical nos métodos e ferramentas de trabalho. Traduzir já não
é considerado uma arte mas um produto resultante de uma linha de montagem, onde o tradutor é um
operário especializado num mercado onde a tradução é, acima de tudo, um negócio.
Neste contexto, e mais do que nunca, a sobrevivência dos tradutores passa por uma actualização
permanente e pelo conhecimento e utilização dos vários recursos disponíveis em rede, de aplicações
informáticas e até do seu concorrente mais temido: a tradução automática.
Neste artigo, pretendemos referir algumas das ferramentas electrónicas disponíveis e mostrar como
estas podem facilitar e melhorar a qualidade do trabalho de um tradutor num mundo onde o mercado é
global.