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Síndroma de Williams. Da Clínica à Genética Molecular

Autor(es): J. D, Ferreira Martins cv logo 1 ; A., Medeira cv logo 2 ; I., Cordeiro cv logo 3 ; B., Marques cv logo 4 ; M. G., Boavida cv logo 5 ; H. G., Santos cv logo 6

Data: 2014

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa

Assunto(s): Síndroma de Williams; cromossoma 7; gene da elastina; microdelecção; FISH


Descrição
O Síndroma de Williams tem uma expressão fenotípica variável, que inclui um fácies característico, atraso do desenvolvimento psicomotor, cardiopatia e outras anomalias, nomeadamente renais ou esqueléticas. Recentemente foi identificada nestes doentes a presença de uma microdelecção de dimensões variáveis no cromossoma 7 (7q11.23), que inclui o gene da elastina. O rastreio desta microdelecção, através da técnica de hibridização in situ com fluorescência, tem revelado uma taxa de concordância fenótipo/genótipo superior a 90%. É apresentada uma revisão das manifestações clínicas, alterações laboratoriais e genéticas deste síndroma.Foi reobservada a nossa série de doentes (n=8) com o diagnóstico clínico de Síndroma de Williams, e em todos pesquisada a delecção característica. Os objectivos que nos propusemos, de acordo com estes recentes avanços, foram os de confirmar ou infirmar o diagnóstico clínico e laboratorial, caracterizar a história natural da doença e avaliar a adequação da técnica de hibidização in situ com fluorescência. Verificámos em todos os doentes cujo fenótipo levou ao diagnóstico clínico de Síndroma de Williams a delecção do cromossoma 7, o que indica uma mesma etiologia e uma adequada classificação. São sugeridas algumas alterações fenotípicas que em conjunto são muito sugestivas de Síndroma de Williams, e outras que classicamente lhe são atribuídas e que por vezes estão ausentes.Concluímos que a técnica de hibridização in situ com fluorescência é um meio de diagnóstico laboratorial valioso, com especial interesse no diagnóstico precoce, quando o quadro clínico típico está incompleto.
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