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Educação para a sexualidade: as representações sociais das educadoras de infância

Autor(es): Monteiro, Nádia; Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém cv logo 1 ; Pereira, Vânia; Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém cv logo 2 ; Piscalho, Isabel; Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém cv logo 3

Data: 2012

Origem: Interacções

Assunto(s): Educação para a Sexualidade; Educação e Promoção para a Saúde; Educação Pré-Escolar; Representações Sociais.


Descrição
Este artigo reporta-se a um estudo que teve como objectivo investigar quais as representações sociais dos educadores de infância sobre a educação para a sexualidade na educação pré-escolar, especificamente nas seguintes dimensões: fontes de informação, informação, crenças, atitudes e intenções comportamentais. Metodologicamente, tratou-se de um estudo quantitativo e descritivo em que foi aplicado um questionário a uma amostra significativa de 86 educadoras de infância do concelho de Santarém, pertencentes a instituições da rede pública, privada e cooperativa. Como resultados mais significativos regista-se o facto de as inquiridas afirmarem que existe pouca (in)formação sobre esta temática na educação pré‑escolar. A falta de formação percepcionada pelas educadoras leva-as a sentirem‑se inseguras para iniciar actividades e projectos nesta área, uma vez que consideram que os manuais de sustentação teórica dão indicações/informações pouco claras sobre o tema e as oportunidades para os profissionais da educação se especializarem sobre os assuntos relacionados com a educação para a sexualidade são escassas. Afirmam, ainda, que as crianças que frequentam o jardim-de-infância têm por hábito colocar muitas questões sobre sexualidade, contudo, consideram que as respostas nem sempre são dadas adequadamente devido à insegurança inerente à falta de formação das educadoras de infância nesta área específica. Por outro lado, as educadoras inquiridas encaram a educação para a sexualidade tão importante como outras áreas e defendem que esta deve começar a ser abordada desde a educação pré-escolar (3-6 anos). No entanto, verificou-se que este é um dos temas menos frequentes nos projectos curriculares das inquiridas. Constatou-se, ainda, que a família é um elemento essencial na educação para a sexualidade, surgindo como primeira opção dos inquiridos quando questionados sobre a quem compete abordar este tema com as crianças.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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