Author(s):
Lopes, Maria Saudade Oliveira Custódio
; Catarino, Helena
; Dixe, Maria dos Anjos
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.8/309
Origin: IC-online
Subject(s): Desenvolvimento da criança; Relações pais-filho; Estratégias de coping; Stress na parentalidade
Description
Comunicação apresentada no XVII Congresso Internacional INFAD que decorreu em Zamora em 2010. No desenvolvimento do papel parental as respostas às situações difíceis e indutoras de stress
integram características pessoais e ambientais.
Objectivo: Identificar estratégias de coping no exercício da parentalidade e se diferem em
função de variáveis sociodemográficas.
Método: Estudo correlacional com uma amostra acidental de 75 cuidadores de crianças até 3
anos de idade. A informação, recolhida por questionário, foi agrupada em estratégias
focalizadas no problema, na emoção e procura de suporte.
Resultados: Foram referidas 136 acções por 72 cuidadores; 41 recorreram a apoio
(profissionais de saúde e familiar); 25 adoptaram estratégias focalizadas no problema e 20
adoptaram estratégias focalizadas na emoção (autocontrolo e o dar tempo para a resolução).
Pais de filho único adoptam mais estratégias de procura de suporte (U=499,000; p=0,017).
Residentes na cidade adoptam menos a estratégia de procura de suporte dos que vivem na vila e
na aldeia (X2=6,140; p=0,046). Pais empregados procuram mais suporte (U=292,500; p=0,044)
e tendem a ter mais estratégias focalizadas na emoção (U=329,00; p=0,086). Nas situações
ocorridas a partir dos 12 meses da criança há mais procura de suporte (X2=5,773; p=0,056).
Conclusões: Os profissionais são um recurso de coping para os pais. Há necessidade de
preparar os pais e família para um coping proactivo.