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Energia, ambiente, economia e olival no Alentejo. Estudo preliminar

Autor(es): Baptista, F cv logo 1 ; Murcho, D cv logo 2 ; Silva, LL cv logo 3 ; Silva, JR cv logo 4 ; Marques, C cv logo 5 ; Dias, A cv logo 6 ; Peça, JO cv logo 7 ; Sousa, A cv logo 8

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/8670

Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora

Assunto(s): eficiência energética; olival intensivo; consumo de energia; gases de efeito de estufa; custos de produção.


Descrição
Prevê-se que o consumo de energia na agricultura irá aumentar significativamente nos próximos anos com a intensificação dos sistemas de produção. As melhorias na eficiência energética dos sistemas de produção estão relacionadas com a redução do uso de energia para um determinado serviço ou nível de actividade, ou a um aumento de produtividade para a mesma energia consumida. Os sistemas de produção agrícola estão muito dependentes de um consumo directo de energia (combustíveis), mas também de um consumo indirecto devido à energia gasta na produção de diversos factores de produção. Uma correcta avaliação de consumos energéticos deve considerar estas duas componentes. Neste trabalho analisaram-se 3 sistemas de produção do Olival (tradicional, intensivo e super-intensivo), uma das culturas mais importantes em Portugal. Para cada sistema de produção, calcularam-se os custos de capital e de operação das diferentes actividades, assim como os consumos energéticos (directos e indirectos) e o nível de emissões de gás com efeito estufa (GHG) traduzido em CO2eq. Verificou-se um acréscimo significativo de energia consumida, de produção de GHG e custos totais com a intensificação da produção. Mas também um aumento significativo da produção o que conduziu a um maior lucro para o agricultor. O sucesso da actividade agrícola está dependente do lucro, pelo que nesta cultura a tendência será caminhar para a intensificação. Deste modo será difícil diminuir o consumo de energia associado à produção do olival, mas será necessário aumentar a sua eficiência de utilização. Dado o elevado grau de mecanização dos sistemas intensivos, o aumento da eficiência energética na produção de azeitona no Alentejo terá de passar pela melhoria nas práticas de gestão culturais, no sentido de optimizar o uso das máquinas que lhes estão associadas. Ou ainda pela utilização de técnicas de agricultura de precisão numa tentativa de reduzir e optimizar a utilização de diferentes factores de produção, entre outras potenciais alternativas.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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