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Formação de raízes adventícias em microestacas de oliveira (Olea europaea L.); ...

Autor(es): Macedo, E. cv logo 1 ; Vieira, C. cv logo 2 ; Carrizo, D. cv logo 3 ; Porfírio, S. cv logo 4 ; Holger, H. cv logo 5 ; Arnholdt-Schmitt, B. cv logo 6 ; Calado, M.L. cv logo 7 ; Peixe, A. cv logo 8

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/7153

Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora

Assunto(s): enraizamento adventício; enzimas oxidativas; Galega vulgar; histologia; propagação


Descrição
Com o objetivo de identificar tanto fenómenos histológicos como alterações na atividade das peroxidases e polifenoloxidases durante a formação de raízes adventícias, em oliveira realizaram-se ensaios utilizando microestacas da cultivar ‘Galega vulgar’ previamente instalada em cultura in vitro. As bases dos explantes foram submetidas a um tratamento indutor do enraizamento, por imersão rápida (10 segundos) numa solução estéril de ácido indol-3-butírico a 14,7 mM. Em intervalos de tempos pré-estabelecidos foram recolhidas amostras tanto para os estudos histológicos como para os de quantificação da atividade enzimática. Os primeiros sinais de alteração na atividade celular foram identificados quatro dias após a inoculação dos explantes no meio de cultura, tendo-se observado na zona do córtex a existência de células com citoplasma denso, núcleos grandes e centrais e com nucléolos visíveis. As primeiras mitoses foram observadas após o sexto dia e evoluíram segundo duas vias bem diferenciadas; divisão celular não específica conduzindo à formação do calo cicatricial e divisão celular organizada levando à formação dos meristemóides radicais. Estes clusters organizados de células foram observados pela primeira vez aos dez dias após a inoculação dos explantes em cultura e evoluíram para a formação dos campos morfogénicos da raiz, estruturas que foram observadas após 14 dias. Após dezanove dias tornam-se visíveis os primeiros primórdios radiculares organizados, com uma polarização bem definida e clara vascularização. Sem o desenvolvimento prévio do calo cicatricial não se observou a formação de raízes. Oitenta e nove porcento das raízes formadas tiveram a sua origem fora da região câmbio/floema. Durante todo o processo de enraizamento foi registada a atividade das peroxidases e polifenoloxidases com as primeiras variações a ocorrerem imediatamente após o tratamento hormonal e com a sua evolução subsequente a poder ser correlacionada com as diferentes fases do processo de enraizamento adventício
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
Editor(es) Bento, A.; Pereira, J.A.
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