Autor(es):
Nico, José Bravo
; Nico, Lurdes Pratas
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/2891
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Educação Não Formal; Educação Formal; Educação e Território
Descrição
Em cada território, existe um universo considerável de aprendizagens disponível para a totalidade da população aí residente. Aos contextos formais e escolares, onde a hegemonia das culturas letradas importadas de latitudes económicas, sociais e culturais, tantas vezes distantes, e legitimadas pelos poderes nacionais, sempre se apresentaram, como alternativos ou complementares, os contextos não formais e informais, promovidos pelas instituições locais, geradas e desenvolvidas pela chamada sociedade civil. Nesta heterogénea realidade social e institucional, coexistem diversos conhecimentos, diferentes culturas e distintos estilos e processos de aprender. Nestes contextos, aparentemente enriquecidos pela diversidade, existe, mais ou menos evidente, uma fractura profunda. Uma fractura entre as culturas, as gerações e os rituais de aprendizagem. Uma falha social que, lenta, mas inexoravelmente, vai afastando os mais novos dos mais velhos, os mais ricos, dos mais pobres, os mais letrados dos menos letrados, os que ficam dos que saem.