Autor(es):
Lopes, M. J.
; Escoval, A.
; Mendes, F.
; Pereira, D.
; Pereira, C.
; Carvalho, C.
; Fonseca, C.
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/10861
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Funcionalidade; Saúde
Descrição
Problema e objetivos - avaliar a funcionalidade dos idosos do Alentejo, com o objetivo de, conhecer o perfil de funci- onalidade da referida população e sinalizar as suas limitações funcionais.
Enfoque teórico - Optou-se por uma abordagem centrada na funcionalidade entendida como a capacidade do indivíduo para realizar as atividades da vida diária e para participar em várias situações da vida e da sociedade, incluindo as dimensões, física, emocional e cognitiva. Adoptou-se a Classificação Internacional da Funcionalidade de Organização Mundial de Saúde.
Metodologia - Estudo transversal, descritivo; amostra aleatória, estratificada com 903 idosos; nível de confiança 95%; margem de erro 2,5%. Questionário desenvolvido com base na Classificação Internacional da Funcionalidade; dados recolhidos através de entrevista estruturada por profissionais de saúde nos Centros de Saúde do Alentejo.
Resultados: Idosos do Alentejo são maioritariamente do sexo feminino; 30,7% declaram-se analfabetos, 29,2% tem um Índice de Massa Corporal que denunciam excesso de peso, e 11% apresenta baixo peso. As necessidades de alimen- tação (18,7%,), habitação (19,2%) e saúde (26,0%) não estão satisfeitas. Funções de orientação preservadas em 83,4%; 58% dos idosos refere uma intensidade de dor que requer cuidados. 73,3% dos idosos não apresenta dentição funcional. Níveis de desempenho superior a 80% nas atividades de participação: lavar-se (82,6%), atividades relacio- nadas com o processo de excreção (92,2%), vestir, comer, beber (89%).
Conclusão: Decréscimo progressivo da funcionalidade à medida que a idade avança, todavia está preservada em grande parte das dimensões até cerca dos 75 anos.