Autor(es):
Saragoça, José
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/10295
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Descrição
O início do interesse pelos estudos de prospectiva situa-se, sobretudo, nos anos 30 do século XX, com os trabalhos de Gilfillan e Ogburn (Henshel, 1982) e prossegue com mais
visibilidade nos anos 50, através de algumas iniciativas orientadas para prever o comportamento humano no que respeitava à estabilidade do casamento ou da violação das
saídas temporárias de prisão (Moniz e Godinho, 2001: 4). Desde então, a análise prospectiva foi-se assumindo, ainda que de forma tímida e sem absoluta unanimidade sobre as suas vantagens, trilhando um caminho pontuado ora por críticas sobre o recurso a este tipo de análise sustentado na "previsão" castradora do desenvolvimento (mais rápido) das técnicas utilizadas, ora por argumentos favoráveis ao seu uso no âmbito dos processos de análise e tomada de decisão. Autores como G. Berger (1957)3, De Jouvenel (2000) e M. Godet (1993)evidenciaram a utilidade da análise prospectiva e propuseram métodos e técnicas para a sua institucionalização em diversos campos científicos, fundados na expectativa de encontrarem “a chave da mudança social e, com ela, reduzir a incerteza do futuro” (Boudon, 1977: 19). (...)
Tipo de Documento
Parte ou capítulo de livro
Idioma
Português
Editor(es)
Silva, Carlos; Saragoça, José