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Hábitos alimentares de crianças institucionalizadas e em "ambiente familiar”

Autor(es): Garcia, Ana cv logo 1 ; Azenha, Sandra cv logo 2 ; Soares, Sofia cv logo 3 ; Fernandes, António cv logo 4 ; Ferro-Lebres, Vera cv logo 5

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/8918

Origem: Biblioteca Digital do IPB

Assunto(s): Ambiente familiar; Crianças; Crianças institucionalizadas; Hábitos alimentares


Descrição
O facto de uma criança se encontrar ou não institucionalizada vai ter impacto nos seus hábitos alimentares. O controlo excessivo exercido pelos familiares leva muitas vezes a que as crianças consumam acima das suas necessidades nutricionais, desregulando a capacidade natural de saciedade. OBJETIVOS Comparar hábitos alimentares e avaliar antropometricamente crianças institucionalizadas e crianças em “ambiente familiar” da cidade de Bragança. MÉTODOS Para atingir estes objectivos foi conduzido um estudo quantitativo, observacional e analítico. Solicitou-se a colaboração de 2 Agrupamento de Escolas e de 3 instituições de acolhimento infantil, obtendo-se uma amostra de 319 crianças em “ambiente familiar” e de 19 crianças institucionalizadas. Avaliou-se antropometricamente cada criança e analisou-se os seus hábitos alimentares através de diário alimentar. RESULTADOS Observou-se que 78.9% dos Institucionalizados era eutrófico, 10.5% e 5.3% encontrava-se com excesso de peso e obesidade, respetivamente. Nos não institucionalizados 67.6% era eutrófico, 22.8% apresentava excesso de peso e 8.9.% obesidade. Verificou-se que as crianças institucionalizadas consumiam mais energia, lípidos saturados, hidratos de carbono totais e fibra. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO Apurou-se que as Crianças Institucionalizadas apresentam uma maior ingestão calórica, bem como um maior consumo de macro e micronutrientes. Nas crianças institucionalizadas verifica-se um consumo de proteína, hidratos de carbono e lípidos superiores à ingestão recomendada. Apesar de apresentarem um maior consumo de lípidos, nomeadamente saturados e de hidratos de carbono totais e simples, as crianças institucionalizadas apresentam uma menor percentagem de excesso de peso e obesidade. Tal facto pode dever-se ao maior consumo de fibra, à rotina relativa às refeições (horário e número de refeições) na instituição e a uma possível maior atividade física. Relativamente à ingesta de fibra verificou-se que em ambas as amostras o consumo diário encontra-se abaixo do recomendado.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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