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Produção e azoto recuperado por nabiça e cevada cultivadas em vasos a partir de...

Author(s): Rodrigues, M.A. cv logo 1 ; Andrade, João António cv logo 2 ; Fernandes, H.M. cv logo 3 ; Fonseca, B.M. cv logo 4 ; Marrão, R.M. cv logo 5 ; Nunes, J.T. cv logo 6 ; Oliveira, J.M. cv logo 7 ; Rego, P.M. cv logo 8 ; Ribeiro, Lucia M. cv logo 9 ; Silva, D.B. cv logo 10 ; Vale, L.C. cv logo 11 ; Arrobas, Margarida cv logo 12

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/7853

Origin: Biblioteca Digital do IPB

Subject(s): Fertlizantes orgânicos; Nabiça


Description
O fornecimento de azoto à agricultura biológica pode ser feito através da aplicação de fertilizante orgânicos comerciais. Contudo, estes tendem a ter preços elevados. Assim, é importante obter informação sobre o seu valor agronómico para auxiliar na tomada de decisão. Neste trabalho estudou-se a libertação de azoto e efeito na produção de um fertilizante orgânico autorizado para agricultura biológica por comparação com uma fonte de azoto mineral. A experiência decorreu em vasos de 2 kg de terra e incluiu as culturas de nabiça (Brassica rapa L.) e cevada (Hordeum vulgare L.) cultivadas, respetivamente no outono e primavera. Foram incluídos as seguintes modalidades: Fertilizante orgânico nas doses I 000 (FOIOOO), 500 (F0500), 100 (FOIOO) e 50 (F050) kg N ha-1, fertilizante mineral nas doses 1000 (FMlOOO), 500 (FM500), 100 (FMlOO) e 50 (F050) kg N ha-1 , fertilizante mineral fracionado na dose de 50 + 50 kg N ha-1 (FF50) e testemunha, sem fertilizante azotado (T). De cada tratamento foram incluídas quatro repetições (4 vasos). O fertilizante orgânico apresentou a composição média de 10% humidade, 5% N, 5% P20 5 e 3% K20. A modalidade FMIOO originou produção de matéria seca de nabiça (2.2 g/vaso) e N exportado (84.7 mg/vaso) significativamente superior às restantes modalidades, seguida de FF50 (1.87 g/vaso; 52.0 mg/vaso) e FM50 (1.73 g/vaso; 49.7 mg/vaso). A modalidade FO lOO originou matéria seca e azoto exportado (1.10 g/vaso; 27.1 mg/vaso) estatisticamente superiores a F050 (0.77 g/vaso; 15.1 mg/vaso) e nesta superiores a testemunha (0.33 g/vaso; 7.0 g/vaso). A eficiência de uso de azoto (EUN) foi maior nas modalidades FF50 e FM50, seguidas de FMIOO. As modalidades FOIOO e F050 apresentaram EUN bastante inferiores às modalidades de aplicação de azoto mineral. As modalidades FM 1000, FM500 e FOI 000 causaram danos visíveis nas plantas na fase de germinação, eventualmente por toxicidade de NHiNl~ +, N02- ou efeito salino. As modalidades orgânicas tiveram um comportamento mais próximas das minerais no ciclo de crescimento da cevada, eventualmente pelo efeito continuado de libertação de azoto. A modalidade FF50 registou a maior produção combinada das duas culturas e maior eficiência de uso do azoto.
Document Type Conference Object
Language Portuguese
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