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Estudo piloto da resposta bioenergética a diferentes ritmos respiratórios na té...

Author(s): Barbosa, Tiago M. cv logo 1 ; Keskinen, K.L. cv logo 2 ; Fernandes, R.J. cv logo 3 ; Colaço, P. cv logo 4 ; Vilas-Boas, J.P. cv logo 5

Date: 2004

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/4122

Origin: Biblioteca Digital do IPB

Subject(s): Mariposa; Ritmo respiratório; Custo energético


Description
Introdução e objectivos: O objectivo do presente trabalho foi o de efectuar um estudo piloto, comparando a resposta bioenergética à adopção de diferentes ritmos respiratórios na técnica de Mariposa. Material e métodos: Foram estudadas duas nadadoras e um nadador de nível nacional (17.0±3.6 anos de idade, 159.0±12.0cm de estatura, 56.9±10.3Kg de massa corporal e 18.0±8.9% de massa gorda). Cada nadador efectuou, numa piscina de 25m, 3 repetições de 200m, a uma velocidade tão próxima quanto possível da máxima. De forma aleatória, em cada repetição, os nadadores realizaram inspirações frontais em todos os ciclo gestuais (1:1F), uma inspiração frontal em cada dois ciclos gestuais (1:2F) e ciclo gestuais inspirando pelo tubo de condução de gases, mas sem a emersão da face (0:0). Avaliaram-se as trocas gasosas e os parâmetros cardiorespiratórios através de um oxímetro breath-by-breath (K4 b2, Cosmed, Itália). Uma válvula de baixa resistência hidrodinâmica encontrava-se ligada ao oxímetro, permitindo a recolha das amostras de gases a analisar (Toussaint et al., 1987; Keskinen et al. 2003). Foram retiradas amostras de sangue capilar da orelha antes, imediatamente após cada 200m e 1, 3, 5 e 7 minutos depois do fim do protocolo, para a avaliação da concentração sérica de lactato (YSI ASPECTOS BIOLÓGICOS DO DESPORTO E DO EXERCÍCIO Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2004, vol. 4, nº 2 (suplemento) [237–274] 241 1500L, Yellow Springs, EUA). Foi utilizado um cardiofrequencímetro para medição da frequência cardíaca (Vantage NV, POLAR, Finlândia). Foi avaliado o consumo máximo de oxigénio relativo (VO2-max), o consumo líquido de oxigénio (VO2- net=VO2-max-VO2-repouso), a concentração máxima de lactato (La-max), a concentração líquida de lactato (La-net= Lamax- La-repouso), o quociente respiratórios (R), o volume ventilatório (VV) e a frequência cardíaca (FC). Também foram avaliados o dispêndio energético total (Etot) calculado com base no VO2-net e na La-net, transformada em equivalentes de VO2 através da constante de 2.7 ml.kg.-1.mmol-1 (di Prampero et al., 1978) e o custo energético (CE= Etot .velocidade-1). Principais resultados e conclusões: O VO2-max foi 26.0% superior utilizando o ritmo de 1:1F do que o ritmo de 0:0 e 7.25% superior do que o ritmo de 1:2F. O VO2-net foi respectivamente 27.3% e 9.94% superior adoptando o ritmo 1:1F do que os ritmos de 0:0 e de 1:2F. O ritmo que exigiu um menor Etot foi o de 0:0, com menos 19.24% do que o 1:1F e menos 9.44% do que o 1:2F. O CE foi substancialmente superior usando o ritmo de 1:1F do que o ritmo de 0:0, com uma variação média de 23.8%. O VV foi superior usando o 1:1F do que o 1:2F ou o 0:0 em respectivamente, 14.57% e 3.19%. Em conclusão, a adopção de diferentes ritmos respiratórios induzirá alterações na resposta bioenergética ao nadar a técnica de Mariposa. Contudo, sugere-se um estudo com uma amostra mais alargada, procurando aferir se as tendências manifestadas no presente estudo revelam robustez do ponto de vista estatístico. Mesmo assim, parece que a diminuição do número de actos inspiratórios promove uma redução dramática do Etot e do CE. Logo, em contextos competitivos, os mariposistas terão algumas vantagens em reduzir, tanto quanto
Document Type Article
Language Portuguese
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