O artigo apresenta os principais autores, obras, tendências e movimentos da literatura de língua e autoria portuguesas, desde a Idade Média até à contemporaneidade. Procura igualmente destacar motivos tópicos e alguns traços identitários de relevo.
Este volume reúne alguns dos mais importantes textos que, sobre a Literatura e Cultura Lusófonas, foram apresentados no decurso do II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Explicita-se a origem, metodologia e critérios de seleção e edição dos textos do volume.
Nota de apresentação do volume que inclui os textos apresentados no II Simpósio Mundial da Língua Portuguesa sobre literatura e cultura lusófonas.
Breve estudo da história de Dido na obra de Alfonso X, Estoria de España (c.1270). Trata-se de uma crónica geral da Espanha, texto fundador da historiografia peninsular em língua vulgar, caracterizado pelo enfoque territorial da matéria histórica, cujo alcance remonta aos tempos bíblicos do Dilúvio e aos primórdios do povoamento da Europa. É no âmbito da história romana e a pretexto da importância que nela teve...
Abundam no Horto do Esposo pequenas histórias, de natureza exemplar, protagonizadas por personagens de perfil heroico. Tendo em conta a natureza da obra e a vocação eminentemente didática da sua escrita, faz sentido que o discurso doutrinário se apoie em argumentos credíveis e em exemplos prestigiados. Daí o recurso muito frequente a pequenas narrativas marcadas pela vivacidade das aventuras e pela excelência d...
Anrique da Mota é um dos poetas mais conhecidos do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, sobretudo pela valorização de alguns dos seus diálogos dramáticos, vistos como precursores do teatro vicentino. Entre eles avulta o famoso Pranto do Clérigo, marcado pela crítica contundente a vícios do clero, nomeadamente a vida de mancebia e o apreço pelo vinho, que é o motivo central do lamento da personagem. Propomos ...
Velho da Horta, uma farsa para rir? Foi há 500 anos atrás que Gil Vicente levou ao palco o seu Auto do Velho da Horta, anunciado como farsa na didascália inicial. O género e também o enredo aí resumido (os amores de um velho por uma moça, os enganos da alcoviteira) prefiguram uma peça cómica e prometem risos. Tentaremos nesta comunicação rever alguns aspetos do cómico na peça, à luz da bibliografia e das dife...
A recepção de Juan de Mena em Portugal (sécs. XV-XVI). Na comunicação procuraremos sistematizar algumas informações sobre as relações do poeta com personalidades portuguesas do seu tempo, como o Infante D. Pedro (Regente) e com o seu filho, o Condestável D. Pedro, e mostrar como foi reconhecida em Portugal a autoridade poética de Juan de Mena. Centraremos a nossa atenção particularmente na poesia do Cancioneir...
D. Dinis foi um poeta tardio dentro da tradição trovadoresca galego – portuguesa, mas essa condição não implica que a sua poesia apresente marcas de decadência ou esgotamento dos respectivos códigos poéticos. Pelo contrário, o que constatamos é uma capacidade de renovação do cânone e uma recepção muito criativa de temas e formas poéticas da poesia trovadoresca extra-peninsular, que ele também conhecia. Entre a...
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