Detalhes do Documento

Independência dos auditores portugueses : o efeito cultural

Autor(es): Pinheiro, Bruno Miguel Braia cv logo 1

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/5906

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): independência da auditoria; cultura; individualismo; auditor independence; culture; individualism


Descrição
Mestrado em Contabilidade, Fiscalidade e Finanças Empresariais Este estudo pretendeu analisar a importância dos factores que afectam a independência dos auditores (ou seja, as necessidades do investidor, retenção de clientes, valores e obrigações profissionais e pressões de tempo/orçamentárias), em dois cenários e em fase de realização dos trabalhos de auditoria. O primeiro cenário (caso 1) está relacionado com a pressão de tempo em face do prazo de entrega do relatório de auditoria, enquanto que o segundo (caso 2) se refere à relação próxima com o cliente de auditoria. A amostra é composta por 100 auditores que exercem actividade em Portugal. No caso 1, os resultados sugerem que a importância da confiança dos accionistas na profundidade da auditoria foi o principal e único factor com poder explicativo sobre a decisão de fazer mais trabalho de auditoria antes de assinar o relatório de auditoria. No caso 2, os resultados sugerem que a obrigação do auditor de servir como representante independente na investigação de todas as questões relevantes foi o principal factor com poder explicativo sobre a decisão de fazer mais trabalho de auditoria antes de assinar o relatório de auditoria. Nos dois cenários, os resultados sugerem que não existe associação entre a construção de individualismo de Hofstede (1991) e a decisão do auditor de efectuar trabalho adicional de auditoria. A média dos factores do colectivismo é ligeiramente superior à média dos factores do individualismo, sugerindo uma ligeira tendência dos auditores portugueses para serem colectivistas. Verificámos, por análise de regressão linear, que as características sociodemográficas, em ambos os casos, não influenciam a probabilidade de fazer trabalho adicional antes de assinar o relatório de auditoria. This research examines the importance of factors that influence audit independence (i.e., investor needs, client retention, professional values and obligations, and time budget pressures) in two scenarios and in an audit work environment. Case 1 is related with pressure of signing off the audit engagement and case 2 refers to the tenure relationship between audit team and the client (former audit member). The sample includes 100 external auditors working in Portugal. In case 1, the results suggest that stockholder’s reliance on the thoroughness of the audit was the primary factor for doing more work prior to signing off on the audit. In case 2, the results suggest that auditor’s obligation to serve as the independent representative in investigating all relevant matters was the primary factor for doing more work prior to signing off on the audit. In both scenarios, results suggest that there is no association between Hofstede construction of individualism (1991) and the decision of doing more work prior to signing off on the audit. The mean of colectivism factors is slightly superior than the mean of individualism factors, suggesting that there is a minor tendency to Portuguese auditors to act accordingly to collectivism construction of Hofstede. Based on a regression analysis we found that social-demographic characteristics, in both scenarios, do not influence the probability of doing more work prior to signing off on the audit.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Matos, Pedro Verga; Samagaio, António
delicious logo  facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
degois logo
mendeley logo

Documentos Relacionados



    Financiadores do RCAAP

Fundação para a Ciência e a Tecnologia Universidade do Minho   Governo Português Ministério da Educação e Ciência Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento União Europeia