Author(s):
Custódio, Marta Isabel Silvestre
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/2940
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Apoios; Avaliação; Comportamento adaptativo; Dificuldade intelectual e desenvolvimental; Domínios da qualidade de vida; Funcionalidade; Igualdade; Integração; Multidimensional; Qualidade de vida
Description
Mestrado em Reabilitação Psicomotora Inicialmente vista apenas como um baixo quociente de inteligência, a definição actual de Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID) considera também a existência de limitações ao nível do comportamento adaptativo e a manifestação destas dificuldades antes dos 18 anos (Schalock et al, 2010).
Para além das alterações ao nível do conceito e da terminologia, registou-se uma alteração também ao nível do paradigma. A DID deixou de ser vista como uma característica da pessoa passando a ser vista como uma característica da interacção desta com o contexto onde está inserida, ou seja, deixou de se considerar em termos de limitações da pessoa e passou a ser vista em termos de apoios necessários à sua plena integração (Leitão, Lombo & Ferreira, 2009; Santos & Santos, 2007).
Associado a este novo paradigma, e na sequência desta nova abordagem adaptativa/funcional, aparece o conceito de qualidade de vida (QV), funcionando como linha orientadora na intervenção com a problemática em questão. Assim, cada vez mais se torna importante avaliar a QV destas pessoas de forma a melhor ajustar os recursos de que dispõem (Thompson et al, 2004; Belo, Caridade, Cabral & Sousa, 2009).
O presente trabalho pretende rever a bibliografia existente acerca desta temática (espelhada no artigo 1), bem como estudar a percepção que os indivíduos com DID têm da sua QV, através da aplicação de uma escala elaborada para o efeito – a WHOQOL (OMS, 1998 – apresentada no artigo 2). Initially viewed simply as a low intelligence quotient, the current definition of Intellectual and Developmental Disabilities (IDD) also considers the concomitant limitations in adaptive behavior (expressed in conceptual, social and practical adaptive skills) originated before age 18 (Schalock et al, 2010).
Apart from changes in the concept and terminology, there was also a change in paradigm: the person with IDD is no longer seen as a responsible for his/her disability, but the new definition placed an added emphasis on assessing a person’s current functioning given the impact of the interaction with the environmental demands and supports (Leitão, Fillet & Ferreira, 2009, Santos & Santos, 2007).
Along with this new paradigm, and following this new adaptive/functional approach, arouses the concept of quality of life (QOL). The QOL construct has become increasingly important as a sensitizing notion, a conceptual framework, a social construct, a criterion for assessing intervention and strategies’ and as a guideline for individual programs. Thus, it becomes increasingly important evaluate the QOL of people with IDD, in order to best fit the resources available to them (more efficiently used - Thompson et al, 2004; Belo, Caridade, Cabral & Sousa, 2008).
The following work will introduced the concept of QOL through a literature review (article 1), and the measurement of this construct (in the life of people with IDD), with the application of the WHOQOL (WHO, 1998 – article 2), a scale designed for this purpose.