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Efeitos não keynesianos da política orçamental: evidência empírica para Portugal

Autor(es): Venes, Nuno Miguel Simões cv logo 1

Data: 2003

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/2366

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): estabilizações orçamentais expansionistas; efeitos não-keynesianos; modelos Vectores Auto Regressivos Estruturais (SVAR); funções de resposta a impulso (IRF); Portugal; choques estruturais; expansionary fiscal stabilizations; non-keynesian effects; Structural Vector Auto Regressive (SVAR) models; impulse response functions (ERF); Portugal; structural shocks


Descrição
Mestrado em Economia Monetária e Financeira A questão dos efeitos macroeconómicos da política orçamental tem gerado uma controvérsia sem fim entre as escolas de pensamento económico. Se por um lado, os keynesianos defendem a ocorrência de efeitos positivos e persistentes resultantes de políticas de carácter mais expansionista, os defensores da chamada «perspectiva alemã» advogam precisamente o contrário. De acordo com a visão não-keynesiana, uma política de consolidação gera efeitos expansionistas, assim como uma política dita expansionista provoca, em geral, contracções no PIB e na despesa privada. Este trabalho surge assim no contexto deste intenso debate de ópticas opostas. E elaborado um estudo empírico para a economia portuguesa a partir do qual se pretendem apurar os efeitos de uma variação do consumo público. A partir da estimação de um modelo VAR se mi-estrutural com cinco variáveis endógenas (nas quais se incluem o consumo público real e o PIB real) para um conjunto de observações trimestrais entre 1982 e 2000, é identificado um vector de choques estruturais sobre o consumo público real e simulados os seus efeitos dinâmicos sobre as restantes variáveis do modelo, em particular o PIB real, impondo a restrição de que o consumo público não é contemporaneamente afectado por choques nas restantes variáveis. No final, comparam-se as conclusões com os resultados obtidos nos principais trabalhos de investigação sobre esta matéria. The discussion about the macroeconomic effects of fiscal policy has been generating a never-ending controversy among the schools of economic thought If on the one hand, Keynesians stand up for the occurrence of posilive and permanent effects arising from policies with a more expansionary nature, on the other hand, defenders of the so-called "German view» defend precisely the opposite. According to the non-keynesian point of view, consolidation produces expansionary effects, whereas an expansionary policy gives rise, in general, to GDP and private expenditure contractions. This work then arises in the context of this deep debate of opposite points of view. We develop an empirical study of the Portuguese economy from which we attempt to investigate the effects of a one-time shock on total public consumption. From the estimation of a semi-structural VAR model with five endogenous variables (including real public consumption and real GDP) to a set of quarterly data from 1982 to 2000, we identify a vector of structural shocks on real public consumption and simulate their dynamic effects on the remaining variables of the model, particularly real GDP, imposing the restriction that the public consumption is not contemporaneously affected by changes in the remaining variables. At the end. we compare our conclusions with the results obtained in related papers.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Pina, Álvaro
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