Author(s):
Pereira, Filipe Infante Barbosa Félix
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2284
Origin: Ubi Thesis - Conhecimento Online
Subject(s): Jovens praticantes; Futebol
Description
Objectivo: Este estudo pretendeu examinar a velocidade da bola em quatro diferentes condições de remate, tanto para o membro inferior dominante como para o não dominante. Métodos: Participaram neste estudo dezasseis jovens futebolistas do escalão júnior (idade 17,56±0,63 anos, altura 176,06±5,94 cm, peso 67,89±5,19 kg e prática desportiva 8,13±2,63 anos). Todos cumpriram o mesmo protocolo de avaliação, no qual se inseriram quatro testes distintos, realizados com o membro inferior dominante e não dominante: remate com a bola parada em condições ideais; remate com a bola parada, com a divisão da baliza em duas partes iguais; remate após passe da bola de uma posição perpendicular à trajectória do remate e remate após passe da bola de uma posição diagonal (45º) à trajectória do remate. Resultados: Os resultados obtidos comprovam que existem diferenças estatisticamente significativas (p≤0,01) entre o membro inferior dominante e não dominante, em todas as condições de remate. Relativamente ao membro inferior dominante constataram-se diferenças significativas no remate dos onze metros (condições ideais) comparativamente com: o remate após passe perpendicular da bola do lado direito (p=0,0024) e esquerdo (p=0,0080) e ainda com o remate após passe diagonal (45°) da bola do lado direito (p=0,0017) e esquerdo (p=0,0381). Por sua vez, quanto ao membro inferior não dominante verificaram-se diferenças significativas no remate dos onze metros para o lado direito da baliza em comparação com: o remate, nas mesmas condições, para o lado esquerdo da baliza (p=0,0243) e remate após passe perpendicular do lado esquerdo (p=0,0222). Conclusões: Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas na velocidade da bola do remate em condições em ideais comparativamente com o remate precedido de um passe, no caso do membro inferior dominante, não se constatando o mesmo para o membro inferior não dominante. Também se aferiu que, em todas as condições de remate analisadas, a velocidade da bola do remate com o membro inferior dominante foi significativamente maior do que com o não dominante.