Autor(es):
Lopes, Cátia L. Santos 
Data: 2008
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.6/2165
Origem: Ubi Thesis - Conhecimento Online
Assunto(s): Adaptabilidade; Desenvolvimento sustentável
Detalhes do Documento
Flexibilidade sustentável na habitação = sustainable flexibility in house building
Descrição
Deparamo-nos todos os dias com os problemas ambientais que, dia após dia, vão desequilibrando as nossas cidades. Um desses graves problemas reside na forma como as nossas habitações vão crescendo desordenadamente e sem um plano eficiente e sustentável na sua génese. Cabe aos projectistas dotarem uma nova arquitectura de recursos capazes de inverter a tendência insustentável da sua construção e tempo de vida. A flexibilidade assume-se como uma estratégia essencial na obtenção de um desenvolvimento e uma construção sustentáveis. Sendo a flexibilidade uma estratégia já antiga e recorrente nas culturas japonesa e nómada, foi a partir do séc. XIX com a Revolução Industrial na Europa que o conceito passou a ser disseminado a Ocidente. Percursores como Gerrit Rietveld e Le Corbusier adoptaram e desenvolveram uma estética que viria a revolucionar a forma como se entende e vive a habitação. Baseada sobretudo em formas simples e modulares a flexibilidade recorre a estratégias como a adaptabilidade, a transformação, a ampliabilidade e expansão, a mobilidade, a interactividade, a universalidade e estratégias construtivas para dotar a habitação de tempo de vida útil mais longo, onde os utilizadores conseguem incorporar todos os imprevistos que o crescente marco de incerteza das nossas sociedades incorpora. A flexibilidade faz-se acompanhar ainda por elementos auxiliares, como é o caso do tipo de mobiliário, que quando incorporados podem melhorar significativamente a flexibilidade instalada. A flexibilidade desempenha um papel fundamental na solução dos desequilíbrios ambientais. Esta deve ser uma meta a atingir na procura de um futuro mais sustentável, não só na habitação, como na forma de viver em geral.
Deparamo-nos todos os dias com os problemas ambientais que, dia após dia, vão desequilibrando as nossas cidades. Um desses graves problemas reside na forma como as nossas habitações vão crescendo desordenadamente e sem um plano eficiente e sustentável na sua génese. Cabe aos projectistas dotarem uma nova arquitectura de recursos capazes de inverter a tendência insustentável da sua construção e tempo de vida. A flexibilidade assume-se como uma estratégia essencial na obtenção de um desenvolvimento e uma construção sustentáveis. Sendo a flexibilidade uma estratégia já antiga e recorrente nas culturas japonesa e nómada, foi a partir do séc. XIX com a Revolução Industrial na Europa que o conceito passou a ser disseminado a Ocidente. Percursores como Gerrit Rietveld e Le Corbusier adoptaram e desenvolveram uma estética que viria a revolucionar a forma como se entende e vive a habitação. Baseada sobretudo em formas simples e modulares a flexibilidade recorre a estratégias como a adaptabilidade, a transformação, a ampliabilidade e expansão, a mobilidade, a interactividade, a universalidade e estratégias construtivas para dotar a habitação de tempo de vida útil mais longo, onde os utilizadores conseguem incorporar todos os imprevistos que o crescente marco de incerteza das nossas sociedades incorpora. A flexibilidade faz-se acompanhar ainda por elementos auxiliares, como é o caso do tipo de mobiliário, que quando incorporados podem melhorar significativamente a flexibilidade instalada. A flexibilidade desempenha um papel fundamental na solução dos desequilíbrios ambientais. Esta deve ser uma meta a atingir na procura de um futuro mais sustentável, não só na habitação, como na forma de viver em geral.
Tipo de Documento
Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Pinto, Luís Moreira
Idioma Português
Orientador(es) Pinto, Luís Moreira
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