Autor(es):
Alves, Maria Celsa Rebelo Gil
Data: 2009
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.6/1257
Origem: Ubi Thesis - Conhecimento Online
Assunto(s): Publicidade; Publicidade - Imagem; Publicidade do espaço - Representação; Espaço - Produto - Publicidade
Descrição
Pretendemos com este estudo descortinar sentidos e significados na
representação do espaço da imagem publicitária, tendo como referência um corpus
de análise constituído pelas revistas femininas da Vogue, do período de Setembro a
Novembro de 2008. Foram construídas conceptualizações espaciais a partir dos
estudos dos antropólogos Edward T. Hall e Marc Augé. Propusemo-nos compreender
os padrões de comportamento que determinam as relações espaciais. A leitura
subjacente a cada imagem é suportada por um contexto cultural do comportamento.
Na linguagem não-verbal, existe uma substancial diversidade de comportamentos
que precisamos de explorar e compreender, este estudo centrou-se fazer a ligação
entre a linguagem corporal e a do tempo e do espaço. A imagem publicitária
transmite inúmeros significados; todos os símbolos, sinais e signos que a constituem
têm uma função específica superior que está intimamente ligada à orientação do
público alvo, a partir da identificação dos seus padrões culturais. O espaço é
entendido como um meio, ou um instrumento, onde se descobrem comunicações
contextuais e se faz produção de sentidos, poderemos concluir que o espaço é
comunicação de contextos. Desenvolvemos um trabalho que tem como objectivo
compreender o modo como o espaço, através das suas características, produz
significações publicitárias. Assim, nesta dissertação de mestrado, descortinámos uma
grande diversidade de espaços. Estas espacialidades são o resultado dos vários
factores culturais que, no nosso quotidiano, assumem uma importância vital para a
compreensão da sua dimensão oculta. O entendimento do espaço é, antes de mais, a
forma de decifar uma linguagem própria, que carregamos ao longo da nossa
existência, que pertence à cultura onde estamos inseridos e,
empiricamenteaprendemos a usar e respeitar.