Autor(es):
Afonso, Ricardo
Data: 2008
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/710
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
Assunto(s): Teses; Biotecnologia; Cultura in vitro
Descrição
Dissertação mest., Biotecnologia, Universidade do Algarve, 2008 O oceano é um dos mais ricos habitats do planeta, mas também um dos menos
explorados, embora a sua grande diversidade ofereça enormes potencialidades na área da
biotecnologia. A quitina, o segundo polissaccarídeo mais abundante a seguir à celulose, é
encontrada principalmente no exosqueleto de crustáceos e parede celular de fungos. As
suas aplicações biotecnológicas são vastas, mas devido à dificuldade da sua extracção de
maneira reprodutível e sob condições económicas viáveis, o seu uso é limitado. Com o
objectivo de verificar a potencialidade do parasita marinho Perkinsus olseni como fonte
de quitina, a cultura in vitro deste parasita, préviamente estabelecida a partir de amêijoas
(Ruditapes decussatus) infectadas provenientes da Ria Formosa, foi optimizada com
sucesso em meio DMEM:Ham’s F-12 (1:2) e a sua propagação em maior escala foi
conseguida com uma produção de biomassa de 2,1 mg/L/h. A quitina, um dos
componentes da parede celular de P. olseni, foi isolada através de dois métodos distintos:
(i) por extracção alcalina em diferentes condições e (ii) por extracção com o solvente
DMAC/LiCl 5%. O material extraído foi inicialmente caracterizado por FTIR, após o
qual foram escolhidas duas amostras, uma extraída pelo método alcalino (qAlc) e outra
extraída com solvente (qDMAC). Prosseguiu-se então com a caracterização das duas
amostras através de análise elementar, quantificação de proteína residual e
acetilglucosamina, difracção de raios-x e RMN de 13C do estado sólido. A caracterização
foi algo inconclusiva, mas pareceu indicar a presença de uma β-quitina amorfa.
Tipo de Documento
Dissertação de Mestrado
Idioma
Português
Orientador(es)
Fonseca, Maria Leonor Quintais Cancela da; Gama, Francisco Miguel Portela da