Autor(es): 
		  					
		  					Fernandes, Paulo  ; Jorge, R. C. G. S.
 ; Jorge, R. C. G. S.  ; Rodrigues, B.
 ; Rodrigues, B.  ; Pereira, Zélia
 ; Pereira, Zélia  ; Oliveira, José Tomás
 ; Oliveira, José Tomás  
 
		  					
		  					
							
		  					Data: 2010 
		  					
		  					
							Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/5052
							
		  					Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
							
		  					Assunto(s): Formação Brejeira; Grupo do Flysch do Baixo Alentejo; Turbiditos; Geoquímica; Proveniência
							
						 
	  					
	  					
	  					
	  						Descrição
	  						A Formação Brejeira é a unidade litoestratigráfica mais recente do Grupo do Flysch do Baixo Alentejo 
consistindo, essencialmente, de grauvaques e quartzovaques de natureza turbidítica intercalados com 
xistos argilosos. A idade da Fm. Brejeira distribui-se entre o Bashkiriano e o Moscoviano superior 
(Carbonífero Superior). O estudo petrográfico e mineralógico dos grauvaques da Fm. Brejeira relevou a 
seguinte composição Qt81,6F0,9Lt17,5, resultados que sugerem uma proveniência dos sedimentos de áreas 
caracterizadas predominantemente por rochas (meta)sedimentares recicladas. 
Do ponto de vista geoquímico os grauvaques são enriquecidos em SiO2 (>75%) reflectindo uma 
mineralogia dominada pelo quartzo. Os xistos argilosos apresentam Índices de Variabilidade Composicional 
(IVC) inferiores a 1 e baixas razões K2O/Al2O3 (0,2±0,02) e Na2O/K2O (0,15±0,06). As litologias da Fm. 
Brejeira exibem padrões normalizados das Terras Raras caracterizados por enriquecimento em Terras 
Raras Leves, anomalia de Eu negativa e reduzido fraccionamento das Terras Raras Pesadas. Quer os 
grauvaques quer os xistos argilosos possuem valores similares das razões Lan/Smn, Gdn/Ybn e Eu/Eu*. O 
Índice de Meteorização Química (CIW) das litologias da Fm. Brejeira é elevado (>80,93) e o Índice de 
Alteração da Plagioclase (PIA) apesar de mais variável, é na maioria das amostras elevado (PIA 67,24 –
96,14). Os valores de CIW e PIA sugerem condições de meteorização química de moderada a intensa. Os 
dados petrográficos e geoquímicos sugerem áreas-fonte dos sedimentos da Fm. Berjeira caracterizadas 
por rochas félsicas e (meta)sedimentares recicladas