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As minas de ouro das Américas, novos espaços para a imaginação científica

Autor(es): Mariano, Alexandra de Brito cv logo 1

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/2917

Origem: Sapientia - Universidade do Algarve

Assunto(s): Setencentos; História da Ciência; Companhia de Jesus; Neolatim; Américas; Mineração


Descrição
Em meados de Setecentos, o brasileiro José Basílio da Gama escreve o poema latino Brasilienses aurifodinae [ ] ([Roma], c. 1762), inscrevendo-o numa longa tradição de poesia didáctica que vai, nesta época, evidenciar-se em textos, produzidos quer na Europa, quer no Novo Mundo, cujo referente é o ouro, bem como a sua mineração. Em apoio desta ideia é convocado o testemunho de poemas como o Aurum (Paris, 1703), escrito pelo inaciano francês Antoine le Febvre, o Metallurgicon (Tyrnau, 1748), da autoria do clérigo húngaro Joseph Bartakovics e a Rusticatio mexicana (Bolonha, 1782; sobretudo nos livros 7.º e 8.º), do jesuíta guatemalteco Rafael Landívar. Evidencia-se, desta forma, o facto de que a poesia didáctica, cultivada desde a Antiguidade Clássica mais temporã, persistiu, atravessando a época medieval e mesmo a idade moderna, plasmando-se em poéticas de distintos usos linguísticos e de níveis diversificados do incipiente detalhe científico, mas sempre com explícitas intenções didácticas; podem, hoje, ser encaradas como exemplos da nascente curiosidade científica da Companhia de Jesus, bem como do seu comprometimento pontual com a mineração aurífera.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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